Uma fonte da Câmara de Góis, a que preside a socialista Maria de Lurdes Castanheira, disse à agência Lusa que “o investimento com mais peso” é a construção do Parque Municipal, onde serão instalados “todos os serviços externos” da autarquia, orçado em 700 mil euros.
A obra será realizada pelo município, “sem qualquer apoio”, e num mesmo espaço “permitirá acolher armazém, oficinas, carpintaria, refeitório para os trabalhadores, serviço de higiene e segurança no trabalho, medicina do trabalho, parque para toda a frota automóvel e máquinas” da autarquia.
Segundo a fonte do gabinete de Lurdes Castanheira, o orçamento, tal como as grandes opções do plano da Câmara de Góis, no distrito de Coimbra, foi aprovado com votos a favor da presidente e do vice-presidente do executivo, Mário Garcia, eleitos pelo PS, e três abstenções, do PSD e dos dois vereadores independentes.
“O orçamento municipal é de cerca de 12 milhões e setecentos mil euros. As receitas do Orçamento do Estado, Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF) e fundos comunitários totalizam nove milhões e novecentos mil euros”, adiantou.
Já a receita própria da autarquia será “na ordem dos dois milhões e setecentos mil euros”.
“É o ano com o maior orçamento” da última década e com “o maior compromisso no que respeita à execução de investimentos financiados”.
Em 2018, “retoma-se a normalidade” na gestão municipal, referiu a fonte, recordando que a Câmara de Góis está “há dois anos sem orçamento aprovado”, já que a oposição (dois vereadores de um grupo independente) e o ex-PS José Rodrigues chumbaram o documento vezes sucessivas.
“Foram 730 dias de dificuldades superadas por muita resiliência”, acrescentou.
O PSD, que não concorreu nas autárquicas de 2013, elegeu um vereador nas eleições de 01 de outubro, enquanto José Rodrigues se apresentou a sufrágio numa lista independente, a qual ficou em segundo lugar e com dois mandatos no executivo.
Para poderem entrar em vigor, o orçamento e as grandes opções do plano da Câmara de Góis carecem da aprovação, ainda em dezembro, da Assembleia Municipal, onde o PS não detém a maioria dos lugares.
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