Em comunicado emitido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), os ‘dragões’ sinalizaram a “recuperação das receitas relacionadas com o ‘matchday’, para valores próximos” à pré pandemia de covid-19, em contraste com a queda dos “proveitos operacionais, pela redução das receitas obtidas pela participação nas provas europeias”.
Se os custos operacionais apresentaram um crescimento ligeiro, excluindo custos com passes, de 3,216 ME, os custos com pessoal observaram uma redução de 9,684 ME.
“Os resultados com cedências de passes de jogadores tiveram um contributo bastante positivo, na ordem dos 83,736 ME para as contas. Por outro lado, as amortizações e as perdas por imparidade com passes penalizaram o resultado em 38,739 ME”, agregaram.
O ativo da SAD do FC Porto alcançou os 418,449 ME, perfazendo uma subida de 24,762 ME face a 30 de junho de 2021, “apesar da diminuição do valor contabilístico do plantel, principalmente devido ao aumento dos saldos a receber de clientes, em 38,377 ME”.
Quanto ao passivo, registou um aumento de apenas 1% para 530,117 ME, verificando-se “uma redução de 20,351 ME face ao período transato no passivo remunerado do grupo”.
Em 2021/22, a equipa liderada por Sérgio Conceição arrebatou o 30.º título de campeão nacional e a 18.ª Taça de Portugal, mas foi afastada na fase de grupos da Taça da Liga e da Liga dos Campeões, para além de ter alcançado os oitavos de final da Liga Europa.
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