Oiço na rádio que o sonho de uma menina de dez anos era casar. Diagnosticado com uma leucemia gravíssima, a menina viu o seu desejo concretizado. Os pais organizaram um casamento “simbólico” com um rapaz de dez anos de idade. Convidaram cem pessoas e fizeram a festa.
A menina morreu doze dias depois. Chamava-se Ema. O noivo, salvo seja, chama-se Daniel e que impacto terá este “casamento” na vida de um rapaz de dez anos parece ser uma pergunta que ninguém ousou fazer.
Afinal, Ema estava terminal e importava cumprir o seu desejo máximo. Daniel era seu colega de escola. Eram amigos desde os dois anos.
As famílias concordaram com este evento simbólico, a equipa médica alinhou e até a professora da escola participou contando o início da relação entre Ema e Daniel. Leu-se um excerto da Bíblia. Tudo isto se passou na Carolina do Norte, nos Estados Unidos da América. A notícia tornou-se viral e as pessoas parece que acham bem, bonito, comovente.
Eu tenho muita pena do Daniel.
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