A Associação Empresarial do Alto Tâmega (ACISAT) considera o confinamento anunciado pela Junta da Galiza “mais uma machadada” para o comércio local e reclama mais apoios do Estado português, adiantou hoje à Lusa o presidente.
A Iberdrola vai construir uma ponte entre duas aldeias de Vila Pouca de Aguiar e Boticas, para repor uma travessia do rio que as populações temiam perder por causa da barragem do Alto Tâmega.
A suspensão das obras na barragem do Alto Tâmega deixou no desemprego cerca de 90 pessoas da região, algumas das quais esperam regressar depois de retomados os trabalhos e de garantidas "todas as condições de segurança".
O Governo declarou a “imprescindível utilidade pública” da construção das barragens do Alto Tâmega, viabilizando o abate de 1.145 sobreiros nas áreas que serão inundadas, uma medida criticada hoje pela associação ambientalista Quercus.
As populações de quatro aldeias de Boticas e Vila Pouca de Aguiar reclamam a reposição das pequenas pontes que atualmente utilizam para atravessar o rio e que vão perder por causa da barragem do Alto Tâmega.
Os municípios do Alto Tâmega vão criar um centro de investigação em torno da água para potenciar a economia local, o turismo e a criação de emprego, anunciou esta segunda-feira a Câmara de Chaves.
Os seis municípios do Alto Tâmega formalizam no dia 21 a adesão à Rede Internacional de Bio-Regiões, que pretende implementar estratégias de desenvolvimento rural mais sustentáveis e que envolvam toda a comunidade.
A construção das três barragens do Alto Tâmega vai afetar cerca de 50 casas e obrigar à transladação de duas pontes de arame, segundo informou hoje a concessionária Iberdrola.
A construção das três barragens do Alto Tâmega emprega atualmente 1.500 pessoas e está a 30% da obra, que estará concluída em 2023 para produção de eletricidade, mas que servirá também como reserva de água para anos secos.
Depois de uma vida em Viela, aldeia de Ribeira de Pena, Glória Silva vai ter de deixar a sua casa devido à construção de uma das barragens do Alto Tâmega, uma situação que a deixa triste, mas resignada.
A construção das barragens do Alto Tâmega transformou-se “num balão de oxigénio” que está a mexer com a restauração, hotelaria, arrendamentos e a criar empregos em Vila Pouca de Aguiar e Ribeira de Pena.
A associação ambientalista GEOTA reafirmou hoje a sua oposição à construção das três novas barragens do Alto Tâmega e acusou o projeto de representar “uma fraude”, contestando os números da produção elétrica apresentados pela concessionária Iberdrola.
O Sistema Eletroprodutor do Tâmega é um dos maiores projetos hidroelétricos realizados na Europa nos últimos 25 anos, contemplando a construção de três barragens, 1.500 milhões de euros de investimento e a criação de 13.500 empregos diretos e indiretos.