As condições climatéricas adversas registadas em abril, com grandes amplitudes térmicas, provocaram uma quebra de produção das primeiras cerejas que ultrapassa os 50% nos pomares de Alfândega da Fé e Vale da Vilariça, no distrito de Bragança.
A campanha da cereja deverá cair 60% e a do pêssego 20% este ano, devido às "condições meteorológicas muito adversas da primavera", enquanto os cereais de inverno deverão registar um aumento generalizado da produção, segundo dados divulgados hoje pelo INE.
O Presidente da República recebeu hoje no Palácio de Belém uma caixa de cerejas do Fundão, associando-se assim à campanha de entregas em todo o país como forma de apoiar os produtores locais.
Trinta e duas cerejas do Fundão foram hoje vendidas por 350 euros num leilão solidário, que conquistou um dos maiores preços de sempre para este fruto e que marcou o início da campanha deste ano.
No primeiro leilão do género, um lote único de dois quilos de cerejas do Fundão foi arrematado por 300 euros. Houve emoção e uma pequena precipitação. O comprador foi o Chef Vítor Sobral que deixou, de imediato, uma promessa: "Vou comê-las com a minha equipa. Uma a uma". O valor vai servir, na total
A área de cerejal no Fundão, concelho onde se concentra uma das maiores áreas de produção de cereja do país, está a crescer a um ritmo de 10% ao ano, disse hoje o presidente da câmara local, Paulo Fernandes no final do leilão das primeiras cerejas do Fundão realizado hoje em Lisboa.
São 2600 hectares de cerejeiras, uma árvore de pouca água, mas com alguns caprichos. Desde 25 de março até hoje, a Câmara do Fundão promove a rota da cereja com o roteiro das cerejeiras em flor. Não vê cerejas, mas vê uma espécie de "neve" de primavera e fica a saber tudo sobre o fruto apetecido.