O dia 14 de fevereiro, vulgo Dia de São Valentim ou Dia dos Namorados, é sinónimo de duas coisas: amor e negócio. Mas esquecendo por agora o capitalismo inerente da segunda e enfatizando mais o sentimento intenso que provoca calafrios no peito da primeira, há uma coisa que parece ser cada vez mais c
Villarreal venceu o Sporting por 1-0 em Alvalade, no primeiro encontro entre as duas equipas que mais jogos têm nesta fase da Liga Europa. Em dia e noite alusiva a namorados, a disfunções e doenças coronárias, os adeptos leoninos, de coração traído, distribuíram assobios em vez de rosas.
No Japão existe uma tradição que dita que as mulheres têm de oferecer chocolate aos homens no dia de São Valentim. No entanto, a tradição parece já não ser o que era e as mulheres estão a virar as costas a este hábito — mas sem dispensar o chocolate.
Não vale responder com ironia a um tema sério. Tentámos perceber por que razão as histórias de amor não são - mais vezes - tema de reportagem. O amor não é notícia? Ou é cada vez mais notícia nestes tempos da cólera, pedindo emprestado o título a Gabriel Garcia Márquez?
O que faz o amor durar? Eis uma pergunta que nos permite, a propósito do amor, falar de tantas outras coisas. Para, no final das contas, percebermos que, de uma forma ou de outra, é quase sempre por causa do amor - ou da falta dele - que tudo acontece.