Cerca de 220.000 jovens de 18 anos residentes em Portugal podem aceder, a partir de hoje, a um cheque-livro, no valor de 20 euros, para comprar livros em livrarias físicas.
A venda de livros, que volta a ser permitida em estabelecimentos comerciais já abertos no renovado estado de emergência, é "uma pequena boa notícia" para editores e livreiros, mas é pedida "coragem" política para reabrir livrarias.
As livrarias vão voltar a encerrar, a partir das 00:00 de sexta-feira, em Portugal Continental, mas vão poder vender ao postigo, de acordo com as novas medidas de combate à pandemia de covid-19, hoje anunciadas pelo Governo.
A Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) apelou hoje à compra de livros para oferecer no Natal e, desta forma, ajudar um setor, que está a viver "enormes dificuldades" devido à crise pandémica.
Os portugueses elegeram a livraira "Aqui Há Gato", em Santarém, como a sua preferida. O desafio lançado pela Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) distingue várias livrarias e tem como objetivo "salientar o papel importante que as livrarias e os livreiros têm no acesso ao livro e na c
A Assembleia da República aprovou hoje um projeto de resolução do PCP que recomenda ao governo o alargamento dos critérios de apoio económico a editoras e livrarias em dificuldades financeiras causadas pela pandemia da covid-19.
Mais de 250 editoras e livrarias de todo o país vão receber o apoio financeiro lançado pelo Ministério da Cultura para ajudar o setor no contexto da pandemia de covid-19, que foi reforçado com 36 mil euros.
As livrarias tiveram quebras de vendas de quase 80%, na primeira semana de abril, com menos 125 mil livros vendidos do que no período homólogo, em 2019, contudo o mercado livreiro registou uma ligeira melhoria face às semanas anteriores.
A venda de livros caiu 65,8% numa semana, devido à pandemia, o que traduz a situação de "desespero" do setor do livro e antecipa o fim de muitas livrarias, segundo a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL).
As livrarias podem estar abertas ao público durante o estado de emergência, se fizerem as vendas através de um postigo, afirmou hoje a ministra da Cultura, Graça Fonseca, à agência Lusa.
Uma campanha de ‘crowdfunding’ para apoiar as livrarias independentes foi lançada na segunda-feira, com o objetivo de angariar 500 euros até final do ano, a aplicar em medidas que promovam a sua sobrevivência face à voracidade das grandes superfícies.
Uma em cada cinco livrarias da base de dados do Ministério da Cultura sobre a rede livreira nacional já não existe e, das restantes, a tutela só tem conhecimento de um terço que cumpre os requisitos para ser livraria.
As livrarias nos Estados Unidos estão a tornar-se centros de resistência política a Donald Trump, promovendo debates sobre justiça social, organizando grupos de ação ou jogando com a disposição dos livros nas montras, de forma a provocar o presidente.