A Nani Holdings, acionista do Novo Banco ligada à Lone Star, recusou hoje a divulgação pública dos contratos de venda e de capitalização contingente relativos ao banco, de acordo com carta enviada ao parlamento.
O Novo Banco reduziu 510 trabalhadores desde o final de 2017, quando já era detido maioritariamente pelo fundo Lone Star, e junho desde ano, e fechou 73 balcões, segundo os relatórios e contas consultados pela Lusa.
O presidente do Novo Banco disse hoje, no parlamento, que o banco cumpre as obrigações legais nas vendas de ativos e que sai da instituição se houver alguma transação com entidades relacionadas com o acionista Lone Star.
A deputada bloquista Mariana Mortágua afirmou hoje que o mecanismo de garantia associado ao Novo Banco consiste numa “fraude” que deixa o fundo norte-americano Lone Star ir retirando dinheiro ao Estado português.
Os deputados da Comissão de Orçamento e Finanças (COF) já receberam os documentos que faltavam do contrato de venda do Novo Banco ao fundo norte-americano Lone Star, depois de um requerimento formulado pelo Bloco de Esquerda (BE).
O contrato de venda do Novo Banco à Lone Star pelo Fundo de Resolução já chegou ao parlamento, confirmou fonte da Comissão de Orçamento e Finanças (COF) à Lusa, e os deputados já foram informados da chegada do documento.
O BE requereu hoje que o Fundo de Resolução envie, com urgência, ao parlamento o contrato de venda do Novo Banco ao fundo Lone Star, considerando que este deve ser público “em nome da decência e do rigor”.
A Comissão Europeia autorizou esta sexta-feira a compra da empresa francesa de produtos cerâmicos Imerys pelo grupo norte-americano Lone Star, que em Portugal detém uma participação na Esmalglass e no Novo Banco, considerando que não viola as regras da concorrência.
O secretário de Estado das Finanças justificou hoje os 721,7 milhões de euros que o Fundo de Resolução deverá injetar no Novo Banco com a "partilha de perdas" com a Lone Star, o seu maior acionista.
A Lone Star vai injetar no imediato 750 milhões de euros no Novo Banco e os restantes 250 milhões de euros vão ser aplicados ainda este ano, uma alteração face ao prazo de três anos inicialmente acordado com as autoridades.
A nova dona do Novo Banco, a Lone Star, garantiu hoje através do seu diretor-geral para a Europa, Donald Quintin, estar empenhada em tornar a instituição "mais forte" e "mais estável".
O contrato de venda do Novo Banco ao fundo norte-americano Lone Star foi hoje assinado, em Lisboa, concretizando assim a alienação do banco a privados três anos depois da resolução do BES.
O Ministério das Finanças disse hoje que a venda do Novo Banco ao fundo norte-americano Lone Star será “concluída nos próximos dias”, após a Comissão Europeia ter aprovado o plano de reestruturação da instituição.
A Comissão Europeia aprovou, ao abrigo das regras da UE em matéria de auxílios estatais, a venda do Novo Banco à Lone Star, foi hoje divulgado em Bruxelas.
O presidente do Novo Banco disse hoje que o fundo norte-americano Lone Star já tem autorização do Banco Central Europeu (BCE) para comprar o banco, acreditando que a concretização do negócio está para breve.
O prazo concedido pelo Novo Banco para que os investidores entreguem a declaração de aceitação e de instruções exclusivas de voto para permitir a participação nas assembleias de obrigacionistas termina hoje, às 09:00, 48 horas antes das reuniões.
O Banco de Portugal disse hoje que a ação judicial sobre a capitalização do Novo Banco colocada pelo BCP não põe em causa o processo de venda ao fundo norte-americano Lone Star e que se mantém dentro dos prazos já previstos.
O presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB), Faria de Oliveira, lamenta a falta de informações sobre o estado da venda do Novo Banco à Lone Star, mas acredita que o processo vai ser fechado até dezembro.
O Fundo de Resolução pode vir a ser chamado a injetar mais dinheiro no Novo Banco do que os 3,89 mil milhões de euros máximos previstos no acordo com a Lone Star ou, em alternativa, diminuir a participação.
O governador do Banco de Portugal voltou a dizer, no parlamento, que a venda do Novo Banco à Lone Star é a solução mais vantajosa, acima de outras alternativas, e garantiu que será "neutra" para as finanças públicas.
A Comissão Europeia deverá aprovar a venda do Novo Banco à Lone Star até 17 de julho, após analisar o negócio através de "procedimento simplificado", que adota quando a operação não suscita preocupações de maior a nível de concorrência.
O Fundo de Resolução, acionista único do Novo Banco, aprovou hoje em assembleia geral (AG) o relatório e contas de 2016 do banco que, pela primeira vez desde que foi criado em 2014, não apresenta reservas.