No final de junho deste ano, o Novo Banco tinha 4.646 trabalhadores em Portugal, menos 510 do que 5.156 que tinha em dezembro de 2017. O fundo norte-americano Lone Star assinou o contrato de compra do Novo Banco em 18 de outubro de 2017.
Já antes o Novo Banco tinha feito grandes reduções de trabalhadores.
Entre agosto de 2014 e dezembro de 2017, tinham saído do banco 1.794 funcionários, sendo que na maior parte desse período o Novo Banco era detido na totalidade pelo Fundo de Resolução bancário (entidade da esfera do Estado).
Quanto à rede comercial, o Novo Banco tinha em junho passado 375 agências, menos 73 do que as 448 existentes em dezembro de 2017.
Já entre 2014 e 2017, tinham fechado 183 balcões.
A saída de trabalhadores do Novo Banco deverá continuar, acompanhando uma tendência seguida em todo o setor bancário. Em meados de setembro, o Sindicato Nacional dos Quadros Técnicos Bancários disse que este “tem vindo a apresentar propostas de reforma antecipada e de rescisão de contratos de trabalho por acordo a um conjunto de trabalhadores”.
A venda do Novo Banco à Lone Star cumpre três anos este domingo.
Em 18 de outubro de 2017, numa pequena cerimónia no Banco de Portugal, foi assinado o contrato de venda ao fundo norte-americano Lone Star de 75% do Novo Banco (criado em agosto de 2014 no âmbito da resolução do BES - Banco Espírito Santo).
Os restantes 25% permaneceram nas mãos do Fundo de Resolução (entidade da esfera do Estado financiada pelos bancos, que consolida nas contas públicas).
Desde então, esta venda tem estado envolvida em polémica pelos elevados custos envolvidos desde então com a recapitalização do banco, devendo arrancar em breve no parlamento uma comissão de inquérito onde será analisada.
Comentários