A Ucrânia acusou hoje o chefe de Estado da Rússia de estar a visitar locais onde foram cometidos crimes, após o Kremlin ter anunciado uma visita surpresa de Vladimmir Putin às regiões ocupadas no sul e no leste do país.
As tropas russas romperam linhas defensivas das forças ucranianas na região oriental de Lugansk, que foram obrigadas a recuar até três quilómetros, informou hoje o ministério da Defesa da Rússia.
Os ataques do exército ucraniano na região de Lugansk, leste da Ucrânia e anexada pela Rússia em setembro passado, intensificaram-se nos últimos dez dias, mas estão a ser contidos, indicou hoje o dirigente russófono local, Leonid Pasechnik.
A vice-ministra da Defesa ucraniana afirmou que o Kremlin ordenou aos militares russos que conquistassem toda a região de Lugansk, no leste da Ucrânia, até domingo.
As autoridades ucranianas disseram hoje que pelo menos 13 pessoas morreram numa ofensiva militar lançada na quinta-feira pelas forças russas numa tentativa de tomar o controlo de duas cidades na província de Lugansk.
Sessenta pessoas foram mortas no bombardeamento de uma escola na região de Lugansk, no leste da Ucrânia, no sábado, todos civis, disse o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, neste domingo.
O chefe da administração militar regional de Lugansk disse hoje que pelo menos quatro pessoas morreram e dez ficaram feridas, na sequência de bombardeamentos nas cidades de Severodonetsk e Rubizhne.