“A infantaria motorizada da região militar central rompeu a defesa disposta do inimigo numa zona de bosque da república popular de Lugansk”, indicou o ministério, num comunicado publicado na rede social Telegram.
Segundo a nota, as tropas ucranianas “deslocaram-se desordenadamente a uma distância de até três quilómetros das posições que ocupavam”.
O ministério destacou que a segunda linha defensiva do inimigo, ainda mais fortificada que a primeira, não resistiu ao avanço das tropas russas.
“Os combatentes ucranianos deixaram as suas posições às pressas, sem levar os seus equipamentos e mortos”, acrescentou a nota, que não especificou em que região de Lugansk ocorreu o avanço das tropas russas.
As regiões de Lugansk e Donetsk, no leste da Ucrânia, assim como as de Zaporijia e Kherson, no sul, foram anexadas pela Rússia em 30 de setembro, ainda que Moscovo não controle a totalidade destes territórios.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa — justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
Comentários