O chefe da administração militar regional de Lugansk, Serhiy Gaidai, afirmou na plataforma de mensagens Telegram que “o inimigo está a realizar uma operação ofensiva nas áreas de Lisichansk e Severodonetsk” e salientou que “em toda a região de Lugansk há mais de 60 casas destruídas”.
“Apesar disto, o assalto a Severodonetsk foi infrutífero e os russos sofreram perdas pesadas”, disse Gaidai.
As cidades de Severodonetsk e Lisichansk estão localizadas na província de Lugansk não controlada pela autoproclamada República Popular de Lugansk e é um dos principais alvos das forças russas.
A guerra na Ucrânia causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas de suas casas — cerca de oito milhões de deslocados internos e mais de 6,3 milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Também segundo as Nações Unidas, cerca de 15 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa, a 24 de fevereiro, justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia, foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e a imposição à Rússia de sanções que atingem praticamente todos os setores, da banca ao desporto.
A ONU indicou que mais 3.800 civis morreram e mais de 4.200 ficaram feridos, sublinhando que os números reais poderão ser muito superiores e só serão conhecidos quando houver acesso a cidades cercadas ou a zonas até agora sob intensos combates.
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