O concurso para a contratação de médicos de Medicina Geral e Familiar para o Serviço Nacional de Saúde vai voltar a ser nacional, anunciou hoje a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, reconhecendo que o último "não correu bem".
Organizações de utentes do Estuário do Tejo vão hoje entregar ao Governo um abaixo-assinado em que reivindicam mais médicos e melhores condições para os serviços de saúde da região, onde cerca metade da população não tem médico de família.
A Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF) lamentou hoje não ter sido ouvida na elaboração do plano de emergência da Saúde, com o coordenador do documento a admitir que isso se deveu a um lapso.
O número de utentes sem médico de família atribuído aumentou 9,8% durante o ano de 2023, passando de 1.570.018 em janeiro para 1.724.859 em dezembro, indica o portal da transparência do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
O número de utentes sem médico de família atribuído cresceu ao longo do ano e mesmo com abertura de um concurso para a contratação de clínicos recém-formados melhorou o cenário.
O Ministério da Saúde (MS) assegurou hoje que os portugueses residentes no estrangeiro vão continuar a ter “pleno acesso” ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), afirmando que não terão de pagar o atendimento.
Os médicos de família fizeram hoje “um balanço neutro” do primeiro ano de atividade da Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS), considerando que “há potencial para fazer mais”, apesar da sobrecarga de trabalho.
A Associação Nacional de Unidades de Saúde Familiar (USF-AN) alertou hoje que faltam 1.125 médicos de família e pediu medidas específicas para reter os profissionais no SNS para além da idade da reforma.
Mais de mil médicos de família do Serviço Nacional de Saúde de todo o país assinaram uma carta em que se opõem às propostas do Governo que vão regular o funcionamento das Unidades de Saúde Familiar (USF).
O ex-secretário de Estado da Saúde Lacerda Sales salientou hoje que estão atualmente em formação 2.300 médicos de família e estimou que a partir de 2026 se registará uma inflexão ao nível da cobertura nacional.
Os médicos de família alertaram hoje para os perigos de querer ligar a remuneração dos profissionais à prescrição de medicamentos e de exames, referindo-se à proposta do Governo para o novo modelo de funcionamento das Unidades de Saúde Familiar.
O Ministério da Saúde vai abrir mais de 900 vagas para médicos de família e haverá remuneração aumentada em cerca de 40% nalguns agrupamentos de centros de saúde para atrair os profissionais, anunciou o ministro da Saúde.
Um conjunto de profissionais saúde da área de Lisboa e Vale do Tejo enviou para a tutela um plano de ação de emergência com soluções para dar resposta aos milhares de utentes sem equipa de família.
Noventa por cento dos utentes do Centro de Saúde do Bombarral, no distrito de Leiria, estão sem médico de família, admitiu a tutela em resposta a deputados do PSD.
O Governo vai abrir concurso com 200 vagas de internato para médicos de família em Lisboa e Vale do Tejo, anunciou hoje o ministro da Saúde, defendendo ainda a revisão da lista de inscritos no Serviço Nacional de Saúde.
Metade das vagas abertas no concurso para médicos de Medicina Geral e Familiar ficaram por preencher na região de Lisboa e Vale do Tejo, segundo dados divulgados hoje pelo Sindicato Independente dos Médicos (SIM).
A secretária de Estado da Saúde revelou hoje que a majoração de 60% no vencimento dos jovens especialistas que se fixem em zonas com uma média de cobertura por médico de família inferior à nacional abrange 239 postos de trabalho.
O número de utentes sem médico de família, no distrito de Bragança, duplicou nos primeiros três meses deste ano, com 9.713 pessoas sem um clínico atribuído nos centros de saúde, segundo dados do Governo.
A Associação de Medicina Geral e Familiar saudou hoje o regresso dos profissionais às suas unidades com a desativação dos centros de vacinação, mas apelou para que estes sejam informados das novas tarefas para que “tudo corra sem sobressaltos”.
A Assembleia Municipal de Torres Vedras aprovou na noite de segunda-feira uma moção a reclamar ao Ministério da Saúde medidas excecionais para resolver a falta de médicos de família no concelho.
Um terço das vagas de um concurso que pretendia contratar 459 médicos de medicina geral e familiar ficou por preencher, o que para o secretário de Estado Adjunto e da Saúde é “motivo de preocupação”.
O presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF) admite que os doentes recuperados de infeção do novo coronavírus com sequelas podem passar a ser um grupo de risco e devem ter um acompanhamento próximo.
A vacinação do grupo de risco que incluiu pessoas com mais de 50 anos começa na próxima semana, mas ainda não se sabe como serão feitas as convocatórias nem como se vai atuar nos casos de doentes que não têm médico de família.
Os Centros de Saúde do concelho de Vila Franca de Xira, no distrito de Lisboa, foram reforçados com seis médicos de família, o que permite abranger 95% dos utentes inscritos, divulgou hoje a Câmara Municipal.