O Ministério Público (MP) acusou o ex-presidente da Octapharma Paulo Lalanda e Castro e a empresa Convida de fraude fiscal qualificada, em que o Estado terá sido lesado em 7,65 milhões de euros, num processo extraído do caso “O-Negativo”.
O início da instrução do processo sobre negócios com plasma sanguíneo, previsto para segunda-feira, será adiado após um incidente de recusa sobre o juiz Carlos Alexandre apresentado pela defesa do arguido e ex-administrador da Octapharma Lalanda de Castro.
O Ministério Público acusou hoje sete arguidos por corrupção, abuso de poder e branqueamento de capitais no inquérito “O negativo”, que envolve o ex-presidente do INEM Cunha Ribeiro e o ex-administrador da Octapharma Lalanda de Castro.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) anunciou que o “Inquérito O Negativo”, no qual ex-administrador da farmacêutica Octapharma é o principal arguido, vai ser transferido do DIAP para o DCIAP devido à "complexidade e dimensão".
O ex-administrador da farmacêutica Octapharma está indiciado por crimes de corrupção ativa e passiva, recebimento indevido de vantagem e branqueamento de capitais.
O ex-ministro da Saúde negou hoje que tenha exercido quaisquer pressões junto do ex-presidente do INEM Paulo Campos ou de qualquer outra pessoa, para beneficiar a Octhapharma, dirigentes desta empresa ou seus familiares.
O ex-administrador da farmacêutica Octapharma Paulo Lalanda e Castro está hoje a ser ouvido no Tribunal de Instrução Criminal, em Lisboa, no âmbito do processo 'O Negativo', devendo conhecer a medida de coação a aplicar.
O ex-administrador da Octapharma Paulo Lalanda e Castro pediu a revogação do mandado de detenção europeu (MDE) que levou à sua detenção na Alemanha, no caso do negócio do plasma sanguíneo, revelou o advogado Ricardo Sá Fernandes.
Paulo Lalanda de Castro apresentou hoje ao Conselho de Administração da Octapharma a demissão de todas as funções que desempenha na empresa, o que foi aceite, anunciou esta noite a farmacêutica, em comunicado.