Um comunicado da Procuradoria Geral da República adianta que o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) acusou, na terça-feira, sete arguidos, incluindo uma empresa, por corrupção ativa e passiva, recebimento indevido de vantagem, falsificação de documentos, abuso de poder e branqueamento de capitais.
O MP pede ainda na acusação a condenação de dois arguidos na pena acessória de proibição do exercício de funções, bem como a perda de vantagens a favor do Estado, concretamente, de várias frações autónomas de imóveis e da quantia de 5,3 milhões de euros e uma indemnização de cerca de 150 mil euros.
Na investigação ao negócio do plasma, à qual foi dada o nome de “O negativo”, chegou a ser detido, em dezembro de 2016, o ex-presidente da Administração Regional de Lisboa e Vale do Tejo e do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) Cunha Ribeiro e o então patrão da farmacêutica Octapharma Paulo Lalanda de Castro.
Em causa no inquérito estavam suspeitas de negócios com plasma, que terão lesado o Estado em cerca de 100 milhões de euros.
Na altura a PGR referiu que havia “suspeitas de obtenção por parte de uma empresa de produtos farmacêuticos, de uma posição de monopólio no fornecimento de plasma humano inativado e de uma posição de domínio no fornecimento de hemoderivados a diversas instituições e serviços que integram o Serviço Nacional de Saúde (SNS)".
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