É uma tristeza que Vieira tenha sido o escolhido para alvo de pichagens com intuito antirracista. Mais valia que quem está nessa triste raiva se dedicasse a ler alguns dos sermões de António Vieira.
Na mesma semana da vandalização da estátua do Padre António Vieira, palavras de ódio foram escritas em escolas, na sede do Bloco de Esquerda, na Rua de São Bento, e num centro de acolhimento de refugiados, em Loures.
A Câmara Municipal de Lisboa limpou hoje à noite a estátua de Padre António Vieira, no Largo Trindade Coelho, que apareceu vandalizada esta tarde, anunciou a autarquia no Twitter, condenando "todos os atos de vandalismo".
Equipas de investigação criminal da Polícia de Segurança Pública (PSP) fizeram hoje diligências na zona do Largo Trindade Coelho, em Lisboa, onde uma estátua do Padre António Vieira foi vandalizada, disse à Lusa fonte do COMETLIS.
Instalada no Largo Trindade Coelho, em Lisboa, em 2017, a estátua foi vandalizada com tinta vermelha, tendo sido escrito a palavra "descolonização" no seu pedestal.
Histórias de Fernando Pessoa, Bocage, Camilo Castelo Branco e de um manuscrito com mais de 500 anos descoberto por José Leite de Vasconcelos integram o "Livro português das fábulas", uma antologia organizada por José Viale Moutinho.
Entre voltar de Salvador e votar pela última vez em Lisboa, fui ver a estátua do Padre António Vieira. Vieira é uma figura lendária e fascinante. O problema não está em lhe erguer uma estátua agora. Está na estátua erguida, no que foi dito na inauguração, em quem lhe deu aval.