A Organização Mundial da Saúde (OMS) instou hoje os países a manterem a vigilância da covid-19 face à ameaça das novas estirpes EG.5 e BA.2.86 do coronavírus SARS-CoV-2, derivadas da variante Ómicron.
Investigadores do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S) da Universidade do Porto concluíram que as variantes do SARS-CoV-2 afetam outros órgãos "fundamentais" do sistema imunitário, em particular a medula óssea e o timo.
A transmissão do vírus SARS-CoV-2 apresenta uma incidência estável em Portugal, mas a mortalidade específica por covid-19 regista uma "possível tendência crescente", alerta o relatório sobre a evolução da pandemia hoje divulgado.
Os centros de vacinação contra a covid-19 serão mantidos "em prontidão", mas a sua dimensão deverá ser adaptada ao novo ritmo de administração de doses, podendo uma parte ser integrada nos centros de saúde, segundo a ministra da Saúde.
Há cerca de um ano foram realizados vários testes no Reino Unido que passaram por infetar deliberadamente um grupo de voluntários de jovens adultos saudáveis, mas sem consequências graves. O modelo parece funcionar e pode ser replicado este ano.
Chama-se B.1.1.529 e o elevado número de mutações desta variante do coronavírus leva aos alertas dos cientistas. Descoberta inicialmente no Botsuana, já soma também seis casos na África do Sul.
Portugal pode ultrapassar a barreira dos 240 casos por 100 mil habitantes a 14 dias dentro de um a dois meses, avança o relatório das “linhas vermelhas” da covid-19, que admite um aumento dos internamentos em cuidados intensivos.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) apelou hoje à vacinação contra a gripe e a covid-19, avançando que as pessoas com 80 anos ou mais anos podem fazer o agendamento online para tomarem as duas vacinas.
Todas as regiões de Portugal são agora consideradas de risco moderado para a covid-19 nos mapas do Centro Europeu para Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC), para decisões sobre viagens na União Europeia (UE), após recuo dos Açores.
Um estudo das Faculdades de Medicina e de Enfermagem da Universidade da Cantábria, em Espanha, mostrou que as vacinas contra o novo coronavírus não causaram efeitos adversos às mulheres em fase de amamentação, informou a instituição, em comunicado.
Estudo português analisou a resposta imunológica de doentes oncológicos à exposição do novo coronavirus e descobriram que os doentes oncológicos também desenvolvem anticorpos contra o vírus.
O virologista Pedro Simas afirmou hoje que, até agora, não houve uma variante do coronavírus SARS-CoV-2 que “quebrasse o efeito protetor” das vacinas contra a covid-19, sublinhando que são todas eficientes a prevenir a doença grave e a morte.
A PSP e o SEF passaram a verificar os comprovativos dos resultados negativos dos testes de diagnóstico à covid-19 feitos pelos passageiros de forma aleatória e consoante a origem do voo, segundo um despacho do Governo.
Células que normalmente protegem e nutrem os neurónios podem ser o veículo usado pelo coronavírus SARS-CoV-2 para infetar o cérebro, de acordo com uma investigação em que participa um cientista português nos Estados Unidos.
A origem da pandemia de covid-19 continua por apurar um ano depois e na comunidade científica ganha força a exigência de uma investigação à possibilidade de um acidente laboratorial, posição sustentada também pelo biólogo norte-americano Bret Weinstein.
Israel deu hoje o passo mais importante da sua desaceleração pós-vacinação com a reabertura de cafés, bares e restaurantes, relaxando as restrições, que, entre outras medidas, priorizam os cidadãos vacinados contra o SARS-CoV-2.
Um medicamento espanhol testado em França e nos Estados Unidos demonstrou uma redução quase total da carga viral do novo coronavírus, segundo um estudo publicado hoje na revista Science.
A virologista Raquel Guiomar, do Instituto Ricardo Jorge, disse hoje que os falsos positivos em testes PCR de despistagem à covid-19 podem dever-se a uma "pequena contaminação" da amostra em análise ou a incorreta interpretação dos dados.
Com várias farmacêuticas a trabalhar no desenvolvimento de uma vacina que ajude a combater a pandemia e a travar o SARS-CoV-2, a Pfizer e o laboratório alemão BioNTech foram os primeiros a anunciar bons resultados com a vacina BNT162b2.