A polícia de Hong Kong deteve hoje mais de duas dezenas de pessoas, a maioria figuras pró-democracia, no dia em que se assinala o 34.º aniversário da sangrenta repressão da Praça Tiananmen, em Pequim.
As forças de segurança de Hong Kong vão destacar cinco mil agentes para reforçar a segurança e impedir concentrações não autorizadas durante o 34.º aniversário do massacre de Tiananmen, foi hoje noticiado.
A organização não-governamental Human Rights Watch (HRW) apelou hoje ao governo chinês para "reconhecer a responsabilidade pelo assassinato em massa de manifestantes pró-democracia" na Praça de Tiananmen, em Pequim, a 4 de junho de 1989.
As ruas de Hong Kong encheram-se hoje de polícias para impedir a tradicional vigília comemorativa no 33.º aniversário da repressão na Praça de Tiananmen, quando a China enviou tanques contra manifestantes pacíficos que exigiam mudanças.
A China quer "apagar as memórias" da repressão de Tiananmen, em 1989, ao impedir hoje uma vigília em Hong Kong, por ocasião do 33.º aniversário dos acontecimentos, disse o secretário de Estado norte-americano.
Doze ativistas pró-democracia de Hong Kong declararam-se hoje culpados de participarem numa vigília não autorizada para assinalar o chamado "massacre de Tiananmen".
A Associação de Imprensa em Português e Inglês de Macau (AIPIM) manifestou hoje "preocupação" com a eliminação de comentários sobre Tiananmen num debate da Teledifusão de Macau (TDM), que levou dois comentadores a abandonarem o programa.
Vinte e cinco ativistas pró-democracia foram hoje indiciados por participarem, em junho, na vigília anual em Hong Kong contra a repressão em Tiananmen em 1989, que tinha sido oficialmente proibida devido aos riscos associados com a pandemia de covid-19.
As duas irmãs detidas em Macau no dia da vigília proibida em memória do massacre de Tiananmen defenderam em declarações à Lusa o direito à manifestação pró-Pequim que aconteceu 24 horas depois, sem qualquer ação policial.
Deputados pró-democracia de Macau insurgiram-se hoje contra a detenção de duas mulheres, por parte das autoridades, suspeitas de participarem numa reunião ilegal na quinta-feira para assinalar o 31.º aniversário do massacre de Tiananmen.
Duas mulheres foram detidas quinta-feira pela polícia de Macau por suspeita de reunião ilegal, no dia em que se assinalou o 31.º aniversário do massacre de Tiananmen, informaram as forças de segurança.
O Tribunal de Última Instância (TUI) de Macau rejeitou o recurso que contestava a decisão da polícia de proibir uma vigília para assinalar no território o massacre de Tiananmen, disse hoje à Lusa fonte da organização do evento.
Mais de cem mil pessoas reuniram-se hoje em Hong Kong para uma vigília com velas, assinalando o 30.º aniversário do massacre de Tiananmen, um dos poucos locais na China onde o evento pode ser recordado. Em Macau, juntaram-se mais de duzentas pessoas e disseram temer que no futuro não possam fazer es
A União Europeia reclamou hoje a libertação das pessoas detidas há 30 anos durante "os protestos pacíficos pela democracia" na Praça de Tiananmen, em Pequim, e lamentou o silêncio das autoridades chinesas sobre os acontecimentos de 1989.
Ninguém sabe que destino teve aquele homem de camisa branca que na manhã de 5 de junho de 89 se pôs à frente dos tanques e estancou a coluna de blindados na grande avenida que leva à Praça Tiananmen, em Pequim. Tudo leva a crer que foi preso. Pode ter sido morto, como tantos companheiros que também
O exército chinês matou há 30 anos, no centro de Pequim, estudantes desarmados que pediam reformas políticas, expondo o caráter repressivo do regime apesar da abertura económica promovida, transformando o país na República Popular da Amnésia, segundo a escritora Louisa Lim.
O que foi Tiananmen? Há trinta anos, a China pedia informações à Universidade de Lisboa e a imprensa portuguesa chocava-se com o "banho de sangue". Nunca foi possível apurar o número exato de vítimas da intervenção militar contra os estudantes e outros civis concentrados na Praça da Paz Celestial a
Mais de duas mil pessoas estão a participar hoje numa marcha em Hong Kong, para recordar os 30 anos do massacre na Praça de Tiananmen, em Pequim, que matou milhares de estudantes que participavam num protesto pró-democracia.
Dez mil mortos, cadáveres esmagados por veículos blindados e manifestantes perfurados por baionetas pelo Exército chinês, é a história macabra revelada vinte e oito anos depois por um documento britânico sobre o massacre na Praça da Paz Celestial, Tiananmen, em junho de 1989 em Pequim.
Yu Zhijian, que passou quase 12 anos na prisão por atirar ovos contra o retrato de Mao durante as manifestações de 1989 na praça de Tiananmen, em Pequim, morreu nos Estados Unidos, informou a viúva.