Violência de género e contra imigrantes e falta de habitação adequada figuram entre as principais referências a Portugal no relatório anual da Amnistia Internacional (AI) sobre o estado dos direitos humanos no mundo, divulgado hoje.
Os ministros da Igualdade do G7 acordaram estabelecer uma série de sistemas para erradicar a violência de género contra mulheres e meninas, incluindo a prevenção da violência e o apoio às vítimas, segundo um comunicado conjunto divulgado hoje.
Uma carta aberta a pedir a consagração da violação como crime público junta subscritoras de diferentes quadrantes políticos e muitas ligadas ao Direito, considerando ser o caminho para proteger as vítimas e assegurar a sua liberdade, idoneidade e autodeterminação.
Nove em cada 10 portuguesas (90%) consideram que a pandemia da covid-19 fez aumentar a violência física e emocional contra as mulheres, sendo a média da UE de 77%, segundo um inquérito Eurobarómetro hoje divulgado.
O Papa Francisco condenou hoje a violência contra as mulheres, considerando um ultraje a Deus, na sua primeira missa de 2022 desde a Basílica de São Pedro, no Vaticano.
A violência de género custa aos países europeus mais de 366 mil milhões de euros anualmente, estima o Instituto Europeu para a Igualdade de Género, segundo o qual em Portugal esse valor rondará os 8,4 mil milhões de euros.
Quase metade das mulheres em 57 países não têm liberdade de decisão sobre o seu corpo, desde ter relações sexuais até ao uso de contraceção ou ao acesso a cuidados médicos, uma realidade acentuada na África Subsaariana.
A Turquia abandonou hoje a Convenção de Istambul, um tratado pan-europeu para prevenir a violência contra as mulheres, assinado por 45 países há uma década.
Uma em cada três mulheres já foi vítima de violência física ou sexual por parte dos seus parceiros, números praticamente inalterados na última década e provavelmente inferiores à real extensão do problema, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Numa demonstração de unanimidade raramente vista no Parlamento espanhol, todos os deputados presentes se uniram na recusa a uma proposta de lei apresentada pelo Vox, da extrema-direita. Os partidos de esquerda, em resposta à iniciativa, leram os nomes de 1.081 mulheres assassinadas em Espanha desde
Os casamentos de raparigas menores em África e na Ásia devem aumentar devido à recessão económica causada pela pandemia de covid-19, estimam a Organização das Nações Unidas (ONU) e organizações não governamentais.
A PSP efetuou este ano 724 detenções por violência doméstica e sinalizou 8.390 menores em situação de risco às Comissões de Proteção de Crianças e Jovens, anunciou hoje a Direção Nacional desta força de segurança.
Investigadores do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP) vão caracterizar o impacto da covid-19 em mulheres vítimas de violência de género no Porto, com o objetivo de criar ferramentas de intervenção para os contextos de crise.
A Câmara de Lisboa vai criar um centro de alojamento de emergência para mulheres vítimas de violência, uma das “prioridades absolutas” inscritas no II Plano Municipal de Prevenção e Combate à Violência contra as mulheres, que será discutido quarta-feira.
O primeiro-ministro considera que ditado 'entre marido e mulher não se mete a colher' deve ser "erradicado" e que o fenómeno da violência doméstica constitui uma "pandemia global", em que os homicídios são “pequena parte” de uma "realidade imensa".
O centro da União de Mulheres Alternativa e Resposta dedicado à vítima de violência doméstica, que atua no Grande Porto, recebeu, numa década, 36.129 pedidos de ajuda e acompanhou de perto 2.700 casos, dos quais 257 de “risco elevado”.
A Câmara de Lisboa deverá quase duplicar o número de fogos disponíveis para pessoas vítimas de violência doméstica, passando de 30 para 58 casas, anunciou hoje a vereadora da Habitação.
Pelo menos 87 mil mulheres foram assassinadas em todo o mundo no ano 2017, segundo dados avançados pelas Nações Unidas, com El Salvador a constituir um dos piores países e a Ásia o continente mais violento.
Um guião de boas práticas para as empresas sobre violência doméstica e de género foi hoje lançado em Lisboa, com o objetivo de promover um maior conhecimento nas organizações e ensinar comportamentos corretos.
As Mulheres de Braga vão sair à rua no domingo para exigir que "parem de as matar", um protesto organizado pelo grupo que nasceu numa rede social mas que pede à adesão de "todos ao combate" à violência doméstica.
A marca belga de ‘fast-food’ Bicky Burger divulgou nas redes sociais uma ilustração onde um homem esmurra uma mulher, enquanto diz “A sério, uma Bicky falsa?“. O anúncio tem estado a gerar polémica no país e já foi condenado pela ministra da Saúde e Direitos das Mulheres da região da Valónia.
A polícia da África do Sul dispersou hoje, com recurso a canhões de água, manifestantes que participavam num protesto na Cidade do Cabo contra a violência de género, após vários homicídios violentos de mulheres no país.
O Tribunal Supremo espanhol decidiu hoje aumentar de nove para 15 anos de prisão a condenação dos cinco homens de “A Manada” por “violação” de uma jovem durante as festas de São Firmino, de Pamplona, no verão de 2016.
A Assembleia da República aprovou hoje, por unanimidade, o voto de pesar proposto pelo BE "por todas as vítimas de femícidio e restantes vítimas mortais de violência doméstica em 2019", o crime que "mais mata em Portugal".