O departamento do Comércio norte-americano, que trata destes casos, diz que precisa de mais tempo para estudar algumas das decisões tomadas durante a liderança de Donald Trump.
No caso do WeChat, “o departamento planeia iniciar uma avaliação das razões para” a proibição desta plataforma pertencente à Tencent, explica um documento do processo gerido por um tribunal de recurso californiano.
“O Governo estará então em melhor posição para determinar se as ameaças à segurança nacional citadas numa ordem presidencial de 06 de agosto e o objetivo regulamentar de proteger a segurança dos americanos e dos seus dados, continuam a justificar” as restrições solicitadas por Donald Trump, acrescentou.
O antigo inquilino da Casa Branca acusou o WeChat, uma plataforma omnipresente na vida dos chineses através dos seus serviços de mensagens, de pagamento à distância e de reservas, e o TikTok, uma aplicação de vídeos de curta duração particularmente popular entre os jovens, de recolher dados confidenciais antes de os partilhar com Pequim.
As duas empresas negam estas acusações de espionagem.
Recursos legais impediram a entrada em vigor das proibições previstas nos decretos e os recursos do Governo não tiveram sucesso até à data.
No requerimento apresentado hoje, o departamento do Comércio sublinha que depois da sua revisão do caso, poderia pedir para limitar a ação judicial ou retirar completamente o recurso contra a decisão de um juiz em primeira instância de suspender a proibição solicitada pela administração Trump.
A administração Trump também tinha exigido que o grupo chinês ByteDance vendesse as operações da TikTok nos Estados Unidos aos grupos Oracle e Walmart. De acordo com o Wall Street Journal, Washington decidiu a priori não forçar esta transação, apesar de ainda estarem em curso negociações.
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