Numa nota publicada no seu portal de notícias na Internet, a autarquia esclarece que o concurso público para a instalação de sistemas fotovoltaicos em 29 edifícios municipais, dos quais 25 são escolas da rede pública, "está lançado".
"Ao privilegiar a instalação destes equipamentos em escolas, a autarquia pretende sensibilizar alunos e comunidade para as mais-valias da energia solar, despertando consciências e induzindo comportamentos", lê-se na publicação.
Com este projeto, o município espera conseguir "uma poupança considerável no consumo de energia elétrica", assim como diminuir em "500 toneladas por ano" a emissão de gases com efeito de estufa para a atmosfera.
"Uma poupança energética significativa, já que contribuirá para a diminuição anual das emissões de gases com efeitos de estufa, na ordem das 505 toneladas, e ainda corresponderá a uma descida na fatura da eletricidade superior a 150 mil euros por ano", adianta.
O município explica que o "efeito" desta medida poderá "ser ainda maior", isto porque os sistemas fotovoltaicos vão ser instalados em edifícios onde "é feito o carregamento de parte da frota municipal, o que permitirá que os veículos possam carregar com base em eletricidade 100% renovável".
De acordo com a publicação, neste projeto vai ser investido um milhão de euros através da empresa municipal Domus Social, investimento que a autarquia prevê recuperar em menos de "seis anos".
A Câmara do Porto recorda que o projeto Porto Solar, implementado em parceria com a AdEPorto - Agência de Energia do Porto, se centra com os compromissos políticos assumidos com a adesão ao Pacto dos Autarcas para o Clima e Energia, cujos objetivos tem em vista a redução de emissões de gases com efeito de estufa em 50% até 2030.
"O Município do Porto tem vindo a aplicar e a implementar os princípios de sustentabilidade à gestão das infraestruturas sob a sua responsabilidade, procurando apresentar-se como produtor de energia e consumidor eficiente de energia", conclui.
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