Numa mensagem no Facebook, Zuckerberg faz a atualização do trabalho que a rede social está a desenvolver para conectar as pessoas com informação fiável e limitar a disseminação de desinformação sobre a pandemia de covid-19.
"No Facebook e Instagram, direcionámos mais de 2.000 milhões de pessoas" para autoridades de saúde por via do centro Covid-19 Information Center dos 'pop-ups' [janelas] educacionais da rede social, com mais de 350 milhões de pessoas a acederem para saber mais sobre a pandemia do novo coronavírus, refere o fundador no seu 'post'.
"Estamos também a dar continuidade aos nossos esforços na redução da desinformaçção. Desde o início de março, alargámos a nossa cobertura de 'fact-checking' para mais de uma dúzia de novos países e agora trabalhamos com mais de 60 organizações de 'fact-checking' que reveem conteúdos em mais de 50 línguas", salientou.
De acordo com o Facebook, desde o início de março foram adicionados oito novos parceiros, entre os quais MyGoPen, em Taiwan, a AFP e dpa, na Holanda e Reuters, no Reino Unido, entre outros.
"Se um conteúdo tiver informações incorretas e prejudiciais que possam levar a danos físicos iminentes, retiramos" da rede social, prosseguiu Mark Zuckerberg.
"Retirámos centenas de milhares de informações erradas relacionadas com a covid-10, incluindo teorias como beber lixívia" leva à cura do vírus ou "que o distanciamento físico é ineficaz na prevenção da propagação da doença", exemplificou.
No que respeita outra desinformação, "assim que é classificada de falsa pelos 'fact-checkers', reduzimos a distribuição, aplicamos rótulos de alerta com mais contexto", apontou.
"Em março, lançamos avisos sobre 40 milhões de 'posts' relacionados com a covid-19 com base em 4.000 artigos revistos por 'fact-checkers' independentes", adiantou, referindo que, quando as pessoas visualizavam esses rótulos, na maioria das vezes (95%) "não iam ver o conteúdo original".
O Facebook está também a lançar Get The Facts, secção do Covid-19 Information Center com artigos escritos por parceiros de 'fact-checking' independentes, desmontando informação errada sobre o novo coronavírus.
"Em breve iremos começar a mostrar mensagens no News Feed" dirigidas a pessoas que anteriormente leram desinformação covid-19 que retirámos, conectando-as a informação fiável", acrescentou Zuckerberg.
"Durante esta crise, uma das minhas prioridades principais é garantir que vejam informações precisas e autorizadas em todas as 'apps' [aplicações]", concluiu.
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