O prémio foi decidido, por unanimidade, por um júri constituído por Daniel Jonas, Isabel Cristina Mateus e pelo presidente da APE, José Manuel Mendes.
Sobre a obra de António Carlos Cortez, o júri destacou a “(…) a solidez de um percurso que, evoluindo, se reconfigura em cada momento, caminhando para um depuramento crescente da linguagem poética”, lê-se num comunicado da APE.
Este galardão tem o valor de 12.500 euros e destina-se a galardoar anualmente uma obra escrita em português por um autor nacional que seja publicada na íntegra e em primeira edição, assim como obras completas de poesia ou antologias poéticas de autor.
À edição deste ano do galardão coordenado pela APE, com o patrocínio da Câmara Municipal de Amarante, concorreram obras publicadas em 2017, a título excecional, e 2016.
Nascido em Lisboa, em 1976, António Carlos Cortez é poeta, ensaísta e professor de literatura portuguesa e português no Colégio Moderno, em Lisboa.
O poeta é ainda investigador do Centro de Literatura de Expressão Portuguesa e Lusófona da Universidade de Lisboa (CLEPUL), consultor do Plano Nacional de Leitura, do Clube UNESCO para a Literatura em Portugal e crítico de poesia do Jornal de Letras e das revistas Colóquio/Letras e Relâmpago.
“A dor concreta” está editado pela Tinta-da-China e a cerimónia de entrega do prémio ainda não tem data marcada.
“Arrancar penas a um canto do cisne”, de Luís Quintais, foi a obra premiada na edição 2017 do galardão.
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