Já adiada duas vezes, a última para 21 de agosto, não há agora data para o lançamento da versão do famoso desenho animado "Mulan".
"Nos últimos meses, ficou claro que nada pode ser definitivo na maneira como lançamos filmes", disse um porta-voz do estúdio da Disney à agência de notícias France-Presse (AFP).
Ao mesmo tempo, a Disney anunciou que o cronograma de lançamento de futuros episódios das sagas "Guerra das Estrelas" e "Avatar" foi adiado em um ano.
A segunda parte de "Avatar" será lançada em dezembro de 2022 e o 10.º episódio da "Guerra nas Estrelas" em dezembro de 2023, em vez de 2021 e 2022, respetivamente.
Os lançamentos serão escalonados a cada dois anos: "Avatar" em 2024, 2026 e 2028, e a "Guerra das Estrelas" em 2025 e 2027.
Numa publicação na rede social Twitter, o diretor, guionista e coprodutor da Avatar, James Cameron, explicou que o atraso ocorreu devido a atrasos no cronograma de produção.
Se a produção começou bem, na Nova Zelândia, o trabalho de efeitos especiais, planeado para Los Angeles, ainda não arrancou, devido à pandemia.
No início de abril, a Disney já decidira adiar o lançamento de uma dúzia de filmes da Marvel e outras grandes produções, incluindo "Viúva Negra", com a atriz Scarlett Johansson.
O lançamento está agendado para 06 de novembro.
A Disney também adiou, para uma data não especificada, o novo filme do diretor norte-americano Wes Anderson, "The French Dispatch", que estava programado para ser lançado a 16 de outubro.
Selecionada em Cannes, esta longa-metragem é produzida pelo estúdio Searchlight, que se tornou uma subsidiária da Disney desde que a gigante do entretenimento assumiu a maioria dos ativos do grupo 21th Century Fox em 2019.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 627 mil mortos e infetou mais de 15,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
Os Estados Unidos registaram mais de quatro milhões de infetados pelo SARS-CoV-2 e quase 144 mil mortos.
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