Os Delfins surgiram em 1984, embora o grupo tenha começado a formar-se uns anos antes, e são uma das bandas pop da música portuguesa que mais fizeram sucesso nos anos 1990.
O álbum de estreia do grupo, “Libertação”, que inclui uma versão de “Canção do engate” de António Variações, foi editado em 1987, enquanto o último, “Babilónia”, data de 2002.
Entre os muitos temas que criaram estão “Aquele Inverno”, “1 Lugar ao Sol’, “Nasce Selvagem”, “Ao Passar Um Navio”, “A Queda de um Anjo”, “Soltem os Prisioneiros”, “Sou Como Um Rio” ou “Saber Amar”.
Em 2022 regressaram aos palcos, mais de dez anos depois do último concerto da banda, em 31 de dezembro de 2009, em Cascais, de onde são originários.
O regresso deveria ter acontecido em 2020, mas a pandemia da covid-19 acabou por adiá-lo dois anos, acabando por acontecer no festival Rock in Rio Lisboa.
Hoje, Miguel Angelo, Fernando Cunha, Luís Sampaio, Rui Fadigas, Jorge Quadros e Dora Fidalgo apresentam-se no Meo Arena, que tem a lotação esgotada.
Antes de os Delfins subirem ao palco, atuam os Duque Província, uma das bandas que participam na compilação “A Nossa Vez — As Canções dos Delfins”, que foi disponibilizada ‘online’ nas plataformas digitais.
O álbum junta “dez artistas contemporâneos, quase todos eles nascidos depois das canções dos Delfins terem vindo ao mundo, que foram desafiados a reescrever o manual pop da banda”.
Os Duque Província revisitaram “Aquele Inverno”, André Amaro “A cor azul”, Beatriz Rosário “Sou como um rio”, Capital da Bulgária “Nasce selvagem”, Curt Davis “Não vou ficar”, D’Alva “Num sonho teu”, Domingues “1 lugar ao sol”, Gui Aly “Ao passar um navio”, João Maia Ferreira “Saber amar” e Xtinto “Baía de Cascais”.
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