Com organização da Trimagisto — Cooperativa de Experimentação Teatral, o evento vai decorrer entre o Cineteatro Curvo Semedo, a Tenda dos Contos e a Biblioteca Municipal Almeida Faria.
A temática escolhida para a iniciativa deste ano é “50 anos do 25 de Abril: quais palavras não dizemos para sermos livres?”, indicou a organização, em comunicado enviado à agência Lusa.
Coincidindo com os 50 anos de democracia em Portugal, o evento pretende abordar “as palavras que libertam ou, de forma irónica, que palavras aprisionamos para sermos livres”, assinalou a entidade promotora.
É “fundamental proporcionar um ambiente natural e cultural” entre artistas e espetadores, “explorando o poder da palavra em todas as fases”, frisou.
“A palavra dita, ouvida, cantada, cuidada e, até mesmo, a palavra omitida” têm o seu espaço neste certame e, “no ano em que se celebram 50 anos do 25 de Abril, [tal] não poderia fazer mais sentido”, argumentou a Trimagisto.
Segundo a organização, a Festa dos Contos — Festival da Palavra “é mais do que um simples festival, é um lugar convidativo e gratuito” no qual, durante “quatro dias emocionantes”, os participantes terão acesso a “um programa de excelência”.
“Trata-se de um festival diversificado que celebra a riqueza da palavra em todas as suas variadas formas”, argumentou.
Por isso, o programa engloba sessões de contos, concertos, teatro, poesia, cinema, ‘spoken word’, performances, conversas e exposições, enumerou a organização.
A festa, onde “cabe toda a gente”, conta com a participação de artistas como Jorge Serafim, Oswaldo Felipe Royo, Pedro Giestas, Trovadoras Itinerantes e Parapente700, entre outros.
Da “extensa programação”, a organização destacou a estreia do espetáculo “Contos Cantados”, de Carlos Marques, a 18 de maio.
Trata-se simultaneamente de um audiolivro, ilustrado por André da Loba, com lançamento previsto para o mesmo dia.
Outro dos pontos altos vão ser as formações acreditadas, que são novidade no programa deste ano, e a açorda comunitária, que vai decorrer no dia de encerramento e para a qual “estão todos convidados”.
“É urgente estarmos juntos enquanto comunidade para conseguir parar o tempo, escutar com atenção e produzir pensamento”, defendeu Carlos Marques, curador do festival e contador de histórias, citado no comunicado.
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