“Once Upon a Time in Hollywood” (“Era Uma Vez em Hollywood”, em tradução livre), que será rodado este verão e se estreará em 2019, incidirá sobre os homicídios cometidos na década de 1960 pela “família Manson”, uma seita liderada por Charles Manson cujos crimes horrorizaram os Estados Unidos, nomeadamente o assassínio da atriz Sharon Tate, a mulher do cineasta Roman Polanski, que estava grávida.
Os homicídios ocorreram em Los Angeles, a meca do cinema norte-americano, e o filme documentará também a morte do velho sistema dos grandes estúdios cinematográficos de Hollywood.
Tarantino, de 55 anos, precisou que a sua nona e muito aguardada longa-metragem terá o mesmo tom violento e insolente de “Pulp Fiction”, o seu filme de culto lançado em 1994.
“[Os estúdios] Sony e eu vamos levar às salas escuras a dupla de estrelas mais emocionante desde Paul Newman e Robert Redford”, prometeu o realizador de “Reservoir Dogs” e “Kill Bill”, criando alvoroço no Caesar’s Palace, onde decorria a conferência.
A lendária dupla formada por Paul Newman, que morreu em 2008, e Robert Redford, de 81 anos, protagonizou “A Golpada” (1973), depois de já ter conquistado esse estatuto com “Dois Homens e Um Destino” (“Butch Cassidy and the Sundance Kid”, de 1969).
Tarantino acicatou o público ao afirmar que o enredo do filme era “ultrassecreto” e que podia apenas revelar que “Once Upon a Time in Hollywood” decorre em 1969, “no auge dos movimentos de contracultura, da revolução hippie e no apogeu da Nova Hollywood”.
DiCaprio, natural de Los Angeles, declarou-se entusiasmado com a ideia de trabalhar com Brad Pitt e classificou o argumento de Tarantino como “um dos mais fantásticos” que alguma vez leu.
Uma vez por ano, Hollywood em peso instala-se no estado norte-americano do Nevada para assistir, durante quatro dias, ao CinemaCon, onde os operadores de cinema e a imprensa podem ver antestreias e excertos de filmes que sairão nos meses seguintes.
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