A administradora Cláudia Leite disse, durante a cerimónia de assinatura dos protocolos, que o mecenato representa cerca de 30 mil euros por ano para aquela casa de espetáculos, que conta com um orçamento total na ordem dos dois milhões de euros.
“É um apoio muito significativo que nos dá a hipótese de programar de uma forma mais descansada e trazer aqui nomes e projetos que de outra forma seria difícil”, salientou Cláudia Leite.
Do lado dos mecenas, o representante da DST, José Teixeira, salientou que o mecenato tem retorno: “Fazemos isto por interesse económico, não estamos aqui a fazer um ato de caridade. A Cultura é importante para a competitividade das empresas e uma forma de retribuirmos à cidade aquilo que ela nos dá”, disse.
Por seu lado, o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, que é por inerência o presidente do conselho de administração do Theatro Circo, destacou a importância do mecenato na organização do Theatro Circo: “Somos uma sala com condicionalismos, desde logo a limitação do número de espetadores (perto de 900) e não podemos exacerbar os preços. Vivemos com esta equação de difícil resolução que tem no mecenato alguma resposta”, referiu o autarca.
O Theatro Circo teve em 2018 o “melhor ano de sempre” em receitas de bilheteira e afluência de público, atingindo os 400 mil euros de receita e passando os 100 mil espetadores, segundo a administradora.
Cláudia Leite afirmou que aqueles números representam um “crescimento muito significativo” de receita e de público.
“Ainda estamos a acabar de apurar os dados financeiros mas atingimos os 101 mil espetadores e em termos de receitas foi o melhor ano de sempre, com exceção do ano de reabertura do Theatro. Conseguimos atingir 400 mil euros de bilheteira própria, o que é um crescimento muito significativo em relação aos anos anteriores”, afirmou.
Cláudia Leite referiu ainda que os números demonstram o “crescimento do número médio de público por evento”.
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