O festival “que celebra o encontro de um país com a sua própria música”, hoje apresentado, decorrerá de 27 e 28 de setembro, com mais de 40 concertos em 12 palcos espalhados pelo “coração de Alfama”.
Do cartaz fazem parte, por exemplo, Ana Moura que prepara um novo álbum, Ricardo Ribeiro que apresentará o mais recente trabalho, “Respeitosa mente”, Sara Correia, Kátia Guerreiro e Marco Rodrigues, acompanhado de Marisa Liz e Tiago Pais Dias, dos Amor Electro.
No ano em que se assinalam duas décadas da morte de Amália Rodrigues, o festival presta-lhe um tributo com Diamantina, Gonçalo Salgueiro e Tânia Oleiro.
O festival contará ainda com uma atuação de Gisela João, “uma das fadistas mais queridas do público”, que será surpresa, sem anúncio prévio de dia, hora e local.
No terraço do Terminal de Cruzeiros de Lisboa, haverá “fado ao pôr do sol” com nomes como Jorge Fernando, Mário Pacheco e Ângelo Freire, com este guitarrista a apresentar-se acompanhado da Banda de Música da Força Aérea.
Na fachada do Museu do Fado, será projetado um espectáculo de ‘videomapping’, que contará a história do fado, do século XIX à atualidade, feito com a participação de Carlos do Carmo, Mariza, Camané e do guitarrista José Manuel Neto.
O largo do Chafariz de Dentro, o Grupo Sportivo Adicense, a Sociedade Boa União, as igrejas de São Miguel e Santo Estevão, e as escadinhas de São Miguel são alguns dos espaçoss onde irá ouvir-se fado nesta edição.
É nas escadinhas de São Miguel que se apresentarão Ada de Castro e António Rocha, Lenita Gentil e Pedro Moutinho, enquanto a igreja de Santo Estevão acolherá o espectáculo “O Fado Subiu ao Céu”, com nomes ainda a anunciar.
Destaque ainda para a iniciativa “O Palco do Público”, na esplanada do Museu do Fado, e na qual “o público é convidado a ganhar coragem para subir ao palco e mostrar o fadista que há em si”.
Este ano o festival contará ainda com dois nomes que estão para lá das fronteiras do fado, convocando o pop rock e a lusofonia, com João Só e Waldemar Bastos.
Quem comprar o passe para o festival terá de o trocar por uma pulseira que dará acesso a todos os espectáculos até ao limite de lotação de cada um.
Até 31 de agosto, o bilhete diário custa 15 euros e o passe 25 euros. A partir daí, o preço subirá progressivamente até aos aos 25 euros e aos 35 euros respetivamente.
O festival é patrocinado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que, segundo a organização, irá “desenvolver estruturas de acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida”.
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