Rovisco Duarte, Chefe de Estado Maior do Exército durante o caso Tancos, lança hoje um livro sobre a história do ramo, de 1974 a 2019, mas não aborda o incidente do roubo de armas por ter "pouco interesse".
O comandante da Brigada Mecanizada declarou hoje que o anterior Chefe do Estado-Maior do Exército “aprovou” que os inspetores da Polícia Judiciária só tivessem acesso ao material de Tancos armazenado em Santa Margarida com mandado judicial.
O PSD propôs hoje uma acareação entre o ex-Chefe do Estado-Maior do Exército e um tenente-general que relatou à comissão de inquérito ao furto de Tancos que Rovisco Duarte lhe disse ter sido pressionado para exonerar cinco comandantes.
O ex-chefe do Estado-Maior do Exército (CEME) Rovisco Duarte atribuiu hoje a crise no ramo após o furto nos paióis de Tancos aos dois tenentes-generais que se demitiram em junho de 2017 por questões de “gestão de carreiras”.
O general Rovisco Duarte disse hoje que decidiu sozinho e sem interferências políticas a exoneração de cinco comandantes na sequência do furto de Tancos, afirmando que quis “abanar” o Exército e acabar com uma cultura de deixar andar.
A comissão parlamentar de inquérito ao furto de material dos paióis de Tancos termina hoje a fase militar das audições, ouvindo o general Rovisco Duarte, ex-Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME).
O PSD formalizou o pedido de audição do novo ministro da Defesa sobre as circunstâncias da demissão de Rovisco Duarte de Chefe do Estado-Maior do Exército, querendo também ouvir João Gomes Cravinho sobre todo o caso de Tancos.
O general Frederico José Rovisco Duarte foi hoje exonerado das funções de Chefe do Estado-Maior do Exército pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, na sequência de proposta do Governo.
O Conselho de Ministros decidiu esta quinta-feira propor ao Presidente da República a exoneração de Frederico Rovisco Duarte do cargo de Chefe do Estado-Maior do Exército, referindo que foi a pedido do general.
O ministro da Defesa Nacional já convocou para audições os possíveis sucessores do general Rovisco Duarte, que apresentou esta quarta-feira o seu pedido de demissão da chefia do Estado-Maior do Exército, disseram à Lusa fontes da Defesa.
O Ministério da Defesa Nacional aceitou o pedido de demissão do chefe do Estado-Maior do Exército, general Rovisco Duarte, e anunciou que iniciou o processo de substituição.
O presidente da Associação de Oficiais das Forças Armadas afirmou hoje que a demissão do general Rovisco Duarte de Chefe do Estado-Maior do Exército foi “inesperada” e considerou que as condições políticas “não permitiram” que continuasse no cargo.
O Bloco de Esquerda registou hoje a demissão de Rovisco Duarte de Chefe do Estado-Maior do Exército, continuando a exigir que o "processo vá até ao fim" e "que se apurem todas as responsabilidades" sobre o caso de Tancos.
Seis generais podem suceder a Frederico Rovisco Duarte na chefia do Estado-Maior do Exército na chefia do Exército, cabendo ao ministro da Defesa Nacional propor um nome ao Presidente da República.
O deputado comunista Jorge Machado assegurou esta quarta-feira que nenhuma demissão retira "vontade política" ao PCP de "apurar tudo" no caso de Tancos, após conhecer-se a saída do cargo do Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME).
O PSD alertou hoje que a gravidade do furto do material militar de Tancos “não se apaga nem se esquece” com a demissão do chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), assegurando que levará o caso até “às últimas consequências”.
O primeiro-ministro, António Costa, disse esta quarta-feira, em Bruxelas, que o general Rovisco Duarte justificou o seu pedido de demissão do cargo de Chefe do Estado-Maior do Exército com “motivos pessoais”, considerando “normal” o processo da sua exoneração.
O CDS-PP foi esta quarta-feira o primeiro partido a comentar a “inevitável demissão” de Rovisco Duarte de Chefe de Estado-Maior do Exército (CEME), devido ao caso de Tancos, e pediu explicações do primeiro-ministro, António Costa.
O general Rovisco Duarte justificou perante o Exército o pedido de demissão do cargo de Chefe do Estado-Maior do ramo afirmando que “circunstâncias políticas assim o exigiram”, disseram à Lusa fontes militares.
O chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), general Rovisco Duarte, assinalou hoje que “comandar é um ato solitário” que exige “firmeza de caráter” e “coragem moral”, numa cerimónia em que recusou prestar declarações sobre o caso de Tancos.
O diretor da Polícia Judiciária Militar (PJM), coronel Luís Vieira, um dos oito detidos no processo “Operação Húbris”, requereu proteção jurídica ao chefe do Estado-Maior do Exército, disseram à Lusa fontes militares e fontes ligadas à investigação.
O dirigente comunista Rui Fernandes afirmou hoje que a eventual saída do posto do Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), após a polémica do desaparecimento de material militar em Tancos, a ocorrer, devia ter acontecido há um ano.
O Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME) afirmou hoje que a instituição militar nunca deu garantias de que o material militar encontrado na Chamusca era exata e precisamente o mesmo do que foi roubado dos paióis de Tancos.
O Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), general Rovisco Duarte, comunicou hoje ao parlamento que não pode entregar a lista de material recuperado do furto aos paióis de Tancos, em 2017, por estar em segredo de justiça.