"Queremos dizer a todos que Mario deixou completamente os nossos negócios. Esta semana adquirimos a sua participação nos nossos restaurantes", escreveram os irmãos Tanya e Joe Bastianich, sócios de Batali por duas décadas, numa carta aos funcionários do grupo.
Os Bastiancich também confirmaram a dissolução do grupo Batali & Bastianich Hospitality, cujo valor chegou a ser estimado em cerca de 250 milhões de dólares (aproximadamente 221 milhões de euros), e a criação de uma nova empresa.
O chef de ascendência italiana também está a negociar a venda da sua parte na loja Eataly, em Chelsea, um gigante estabelecimento comercial onde os seus molhos e mais de 10 livros de receitas vão deixar de ser vendidos, informou um porta-voz da Eataly ao The New York Times.
A polícia de Nova Iorque encerrou, em janeiro, duas investigações contra Batali, de 58 anos, sem indiciá-lo.
Batali foi acusado no ano passado por uma funcionária de tê-la violado em 2005 no "The Spotted Pig", um dos seus 26 restaurantes localizados em Greenwich Village e frequentado por celebridades.
A mulher, que não quis se identificar, disse que o chef a drogou e violou quando ela estava inconsciente, relatando que, quando voltou a si, tinha esperma nas suas roupas. Após ir ao hospital, a mulher entrou em contato com a polícia, mas acabou por desistir de apresentar uma queixa, sendo que provas de violação que tinham sido recolhidas no hospital não foram guardadas.
O chef nega todas as acusações.
Uma funcionária do "The Spotted Pig", Jamie Seet, afirmou ter testemunhado um incidente similar em 2008 através das câmaras de vigilância do restaurante, contando que vários funcionários tiveram de intervir para impedir o abuso contra uma mulher que estava inconsciente.
O outrora prestigiado chef, conhecido pelo seu rabo-de-cavalo ruivo e crocs laranja, já havia tinha sido acusado de assédio sexual, com as acusações a levarem-no a pedir desculpas pelos seus "numerosos erros" e a abandonar o programa televisivo "The Chew", do qual era uma das estrelas.
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