“O Presidente da República de Portugal quer reiterar essa visão de amizade fraterna que espera poder prolongar de forma efusiva na receção a sua majestade o rei Filipe VI aqui mesmo em novembro, na mui nobre e leal cidade do Porto”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa durante a cerimónia de inauguração da exposição das obras do pintor espanhol Joan Miró em Serralves.
Numa palavra dirigida a Mariano Rajoy, Marcelo considerou a presença no evento do presidente do Governo espanhol como mostra “simbólica da amizade fraterna entre os dois povos vizinhos”.
Uma amizade, que segundo o chefe do executivo português, “é chamada a enfrentar desafios quotidianos que [a] testam", realçando que “não há amizades, verdadeiras amizades simples. Todas são exigentes, porque desafiadoras. E quanto mais antigas, mais experimentadas, mas exigentes são”.
“Eis como Miró proporcionou um encontro como o de hoje, sortilégio do génio dos grandes criadores culturais. Abrem caminho em encontros que vão ainda mais longe que as suas imaginações prodigiosas”, declarou o Presidente da República.
Os primeiros-ministros de Portugal e de Espanha inauguram em Serralves a exposição "Joan Miró: Materialidade e metamorfose", que integra 84 obras daquele artista.
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