Os Prémios Arco-Íris, que serão atribuídos no sábado numa cerimónia em Lisboa, premeiam pessoas e instituições que se distinguiram em 2016 “na luta contra a discriminação em função da orientação sexual e da identidade de género”, adianta a associação em comunicado.
Além da Assembleia da República, os prémios distinguem também a jornalista Catarina Marques Rodrigues, pelo artigo “A vida no Colégio Militar: Parece um Big Brother”, a Lush Portugal, pela campanha “TRANSformando o mundo”, e o programa “E se fosse consigo?”, da jornalista Conceição Lino.
Carlão e Boss AC são outros dos distinguidos pela sua participação no genérico do programa de Conceição Lino, e no videoclip associado, em que “dão corpo musical a uma lógica de serviço público que se quer mais presente na televisão e na música portuguesa: a da representatividade e a da visibilidade, também das pessoas trans”, sublinha a associação.
A TAP Portugal também vai receber o troféu, na sequência de um passatempo que lançou e que teve como vencedor um casal de mulheres, o que gerou “comentários de ódio” que “inundaram os canais de comunicação desta companhia aérea”. Apesar de todos os comentários, a TAP atribuiu o prémio ao casal e, em resposta a todos os comentários homofóbicos, apelou para “a importância da inclusão e do uso de linguagem adequada e não ofensiva, numa gestão exemplar de um caso claro de discurso de ódio e homofobia online”, refere a ILGA-Portugal (Intervenção Lésbica, Gay, Bissexual e Transgénero).
Os troféus, criados pela dupla de artistas New Karma, serão entregues também ao apresentador Rui Maria Pêgo, que se afirmou como ‘gay’ no seguimento do atentado de Orlando, contribuindo para a “visibilidade da causa LGBT em Portugal”, e ao filme “Jogo de Damas”, de Patrícia Sequeira.
A 14.ª edição dos Prémios Arco-íris 2016 irá decorrer no Mercado da Ribeira, numa cerimónia conduzida por Rita Ferro Rodrigues e que contará com a participação musical de Rita Redshoes e Carlos Costa.
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