A descoberta deste corpo celeste, denominado Gaia BH1, foi feita graças a observações precisas do movimento de uma estrela que o orbita a uma distância semelhante à que separa a Terra do Sol, indicou em comunicado o NOIRLab, um centro de investigação norte-americano na área da astronomia, que opera o telescópio Gemini Norte, no Havai, com que foram realizadas as observações.
Um buraco negro é um corpo denso e escuro, de onde nada escapa, nem mesmo luz, devido ao campo gravitacional intenso, pelo que a sua presença é inferida através da interação com outros corpos ou matéria.
Embora existam provavelmente milhões de buracos negros de massa estelar na Via Láctea poucos foram detetados. Nos casos em que foram detetados, tal deveu-se à interação com uma estrela na sua vizinhança.
O Gaia BH1, que tem uma massa 10 vezes superior à do Sol, é um buraco negro dito inativo, não está a alimentar-se do material da sua estrela vizinha, pelo que se confunde com o meio envolvente.
Os resultados da descoberta foram divulgados na publicação científica Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.
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