Escreve a Reuters esta sexta-feira, 21 de abril, que um homem procurado pelas autoridades por suspeitas de envolvimento no ataque de Paris de ontem à noite se entregou. Um polícia morreu e dois ficaram gravemente feridos neste ataque. O atirador foi abatido.
O procurado pela polícia entregou-se depois do ministro do Interior, Pierre-Henry Brandet, ter dito, em declarações à rádio Europe 1, que um segundo homem tinha sido identificado pelas autoridades belgas e referido às autoridades francesas.
Adianta ainda agência Reuters, citando autoridades belgas, que a identidade do homem responsável pelo tiroteio nos Campos Elísios, em Paris, continua por apurar, e não há indicação de que seja belga.
O autoproclamado Estado Islâmico reivindicou entretanto a responsabilidade pelo atentado de quinta-feira, em que um polícia foi morto, através da agência Amaq, nomeando o atirador como Abu Yousif al-Belgiki [Abu Yussef, ‘o Belga’]. Esta informação está ainda por confirmar.
A polícia francesa deteve entretanto três familiares do autor dos disparos.
Um polícia foi morto e dois ficaram gravemente feridos na quinta-feira à noite quando um homem disparou contra o veículo em que seguiam na avenida dos Campos Elísios, no centro de Paris.
O atacante foi morto por outros agentes da polícia francesa e um transeunte foi também atingido.
"O agressor chegou de carro, saiu. Abriu fogo contra o carro da polícia com uma arma automática, matou um dos polícias", disse fonte policial citada pela AFP.
Uma turista ficou "ligeiramente ferida por bala" durante a troca de tiros, acrescentou outra fonte policial.
O Presidente francês, François Hollande, que convocou um Conselho de Segurança para sexta-feira de manhã, afirmou que o caso está a ser investigado pela secção antiterrorista da procuradoria de Paris e que as pistas que poderão conduzir a investigação "são de ordem terrorista".
As autoridades francesas afirmaram que o autor do ataque estava identificado como extremista por ter manifestado a intenção de matar polícias, segundo fontes próximas do inquérito, citadas pela AFP.
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