"Atreve-te a sonhar. Fim ao apartheid", lia-se na faixa, numa alusão ao tema deste ano do festival, "Atreve-te a sonhar", exibida pouco antes do anúncio dos resultados.
A ativista conseguiu, assim, furar as medidas de segurança, que proíbem a entrada de cartazes com conteúdo político.
Quebrou ainda a regra que restringe a exibição de bandeiras que não pertençam a países participantes, ao vestir uma camisola referente à Palestina.
A ativista foi expulsa de forma pacífica por agentes de segurança.
O episódio não foi captado pela realização da semifinal, a cargo da televisão pública israelita KAN.
Este é o último episódio de uma série de ações a favor do boicote a esta edição da Eurovisão que decorre em Israel, em protesto pela forma como o Governo israelita trata os palestinianos.
Nesta semifinal foram apurados os restantes 10 países que participarão na final de sábado: Macedónia do Norte (Tamara Todevska, "Proud"), Holanda (Duncan Laurence, "Arcade"), Albânia (Jonida Maliqi, "Ktheju Tokës"), Suécia (John Lundvik, "Too Late For Love"), Rússia (Sergey Lazarev, "Scream"), Azerbaijão (Chingiz, "Truth"), Dinamarca (Leonora, "Love Is Forever"), Noruega (KEiiNO, "Spirit In The Sky"), Suíça (Luca Hänni, "She Got Me"), Malta (Michela Pace, "Chameleon").
Os países que não se qualificaram foram Arménia, Irlanda, Moldávia, Letónia, Roménia, Áustria, Croácia e Lituânia.
A final do concurso, que decorre no sábado, é disputada pelos 20 países escolhidos nas semifinais, 10 em cada semifinal, pelos denominados “Cinco Grandes” (França, Alemanha, Itália, Espanha e Reino Unido) e pelo país anfitrião (Israel).
Portugal falhou na terça-feira a passagem à final, com o representante português, Conan Osíris, e a canção “Telemóveis”, a não passar da primeira semifinal.
São 41 os países que participaram este ano na Eurovisão, mas só 26 competem na grande final de sábado.
* Fotografia por Jack GUEZ / AFP
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