Numa conversa telefónica, os dois dirigentes “discutiram a possibilidade de pausas táticas para dar aos civis a oportunidade de abandonar em segurança as zonas de combates, garantir que a ajuda [humanitária] chega aos civis que dela necessitam e permitir a eventual libertação de reféns”, segundo um comunicado da Casa Branca.
A Faixa de Gaza tem sido fortemente bombardeada por Israel desde o ataque de dimensões sem precedentes do movimento islamita Hamas a território israelita, a 07 de outubro, que fez mais de 1.400 mortos, na maioria civis, cerca de 5.000 feridos e mais de 200 reféns.
A retaliação de Israel começou por cortes do abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre que completou na quinta-feira passada o cerco à cidade de Gaza.
A guerra entre Israel e o Hamas, que hoje entrou no 31.º dia e continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Faixa de Gaza 10.022 mortos, entre os quais mais de 4.000 crianças, mais de 25.400 feridos e cerca de 1,5 milhões de deslocados, segundo o mais recente balanço das autoridades locais.
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