O corpo do líder da oposição de Moçambique vai sair da morgue do Hospital Central da Beira diretamente para o recinto, que vai acolher as cerimónias públicas, detalhou Ossufo Momade, coordenador da comissão política, numa conferência de imprensa na cidade da Beira.
Na quinta-feira, dia 10 de maio, será realizado o funeral organizado pela família em Mangunde, distrito de Chibabava, no interior da província de Sofala, terra natal do líder da Renamo, a cerca de 300 quilómetros da Beira.
O programa foi acordado entre aquela força política e familiares de Dhlakama, referiu Ossufo Momade.
O anúncio ocorreu depois de uma reunião da comissão política nacional da Renamo iniciada na sexta-feira à tarde na cidade da Beira.
O Conselho de Ministros moçambicano já tinha anunciado na sexta-feira, após reunião extraordinária, em Maputo, que Dhlakama teria um funeral oficial ao abrigo do estatuto especial do líder do segundo partido com assento parlamentar (líder da oposição).
Afonso Dhlakama morreu na quinta-feira pelas 08:00, aos 65 anos, na Serra da Gorongosa, devido a complicações de saúde.
O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, referiu à Televisão de Moçambique (TVM) que foram feitas tentativas para o transferir por via aérea para receber assistência médica no estrangeiro, mas sem sucesso.
Fontes partidárias contaram à Lusa que o presidente do principal partido da oposição moçambicana morreu quando um helicóptero já tinha aterrado nas imediações da residência, na Gorongosa, para tentar transferi-lo.
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