Intitulado Queijo Serra da Estrela à Chef, o evento é promovido pela Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões, em parceria com o Turismo Centro de Portugal e o Grupo Visabeira.
“Comer o queijo da maneira normal, como o comemos no dia-a-dia, é uma coisa, comê-lo cozinhado pelos chefes com outros produtos é completamente diferente”, considerou o presidente da CIM, Rogério Abrantes.
Joachim Koerper, João Oliveira (ambos estrelas Michelin), Justa Nobre, Luís Gaspar, Paulo Cardoso e Américo dos Santos são os chefes incumbidos da ementa, que “terá como denominador comum o queijo Serra da Estrela” e que fará o “casamento com outro produto de excelência da região, que é o vinho do Dão”, avançou o administrador do Grupo Visabeira José Arimateia, durante a apresentação da iniciativa.
Segundo José Arimateia, a manhã começa com uma visita à queijaria da Casa da Ínsua, onde os participantes poderão perceber como se elabora este queijo feito com leite cru de ovelha.
Segue-se uma sessão sobre “A sustentabilidade do Queijo Serra da Estrela” e depois os chefes mostrarão como confecionar vários pratos de forma a enobrecer o queijo Serra da Estrela.
“É uma oportunidade de alavancarmos não só o enoturismo, bem como todo o turismo da região”, considerou o presidente da Câmara de Penalva do Castelo, Francisco Carvalho, garantindo que fará todos os esforços para que o Queijo Serra da Estrela à Chef se continue a realizar no seu concelho ou em outro território da CIM.
O presidente da Turismo Centro de Portugal, Pedro Machado, sublinhou que um evento como o Queijo Serra da Estrela à Chef “acrescenta valor direto e económico”, incorporando “modernidade e contemporaneidade” à fileira do queijo.
“Não se substitui às tradicionais feiras do queijo, antes pelo contrário, estamos a falar de um produto diferente”, afirmou.
Na sua opinião, este evento dá também um passo na capacidade de internacionalização, porque se comunica “mais e melhor” um produto quando ele está associado a nomes de “chefes da galáxia Michelin”.
Pedro Machado aludiu ainda à importância de se perceber que é possível fazer “eventos desta qualidade” em territórios de baixa densidade - que “têm produtos, têm recursos e têm o saber fazer” -, fora dos circuitos mais urbanos” como as duas grandes áreas metropolitanas.
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