Segundo informações fornecidas à Lusa pela Embaixada da Ucrânia em Portugal, a inauguração da exposição de fotojornalistas portugueses que se deslocaram ao país decorrerá pelas 15:00, no Rossio (Lisboa), seguindo-se uma manifestação até à Praça do Município, com uma bandeira ucraniana com 30 metros, para onde estão previstos discursos.
A exposição de fotografias, com 24 painéis, resulta da colaboração entre a Associação de Ucranianos em Portugal e vários fotojornalistas portugueses para denunciar o “terrível sofrimento das crianças, alertando o mundo para a salvaguarda urgente dos valores humanistas e os princípios consagrados na Declaração Universal dos Direitos Humanos e da Criança”.
A embaixadora ucraniana em Portugal, Maryna Mykhailenko, enviou convites a diplomatas baseados em Portugal para estarem presentes na iniciativa da capital.
Além de Lisboa, decorrem ainda iniciativas durante a tarde no Porto (Praça de Gomes Teixeira), Coimbra (Praça da República), Faro (Jardim Manuel Bívar), Santarém (Jardim da Liberdade), Albufeira (Rua do Município), Funchal (Teatro Municipal Baltazar Dias), Águeda (Praça do Município), Viseu (Praça da República) e Portimão (Câmara Municipal). De manhã, estão previstos eventos para Peniche (rua Tenente Valadim) e Lagoa (Rua 25 de Abril).
Para o final da tarde está ainda prevista uma vigília organizada pela Amnistia Internacional Portugal, no Terreiro do Paço, em Lisboa.
A par de Portugal, outras cidades a nível internacional vão também assinalar a data e expressar a sua solidariedade para com o povo ucraniano como Londres, Berlim, Varsóvia, Paris ou Belgrado.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kiev e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.
O conflito — que entra agora no terceiro ano – provocou a destruição de importantes infraestruturas em várias áreas na Ucrânia, bem como um número por determinar de vítimas civis e militares.
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