Este ataque informático atingiu pelo menos dois computadores do IDN, e, segundo disse à Lusa fonte do Ministério da Defesa Nacional, que tutela o instituto, o problema foi resolvido, sem consequências nem perdas.
Este foi o primeiro ataque de “hackers” registado pelo MDN em 2017.
Em 2016, foram duas as intrusões detetadas na área da Defesa, também em março e no IDN, descritos como incidentes sem consequências pelo ministério.
O IDN, com sede em Lisboa, é um organismo tutelado pelo Ministério da Defesa Nacional e dedica-se à investigação, formação e divulgação das grandes questões da defesa nacional e segurança internacional.
Todos estes casos foram comunicados ao Centro Nacional de Ciberdefesa, na dependência do Estado-Maior General das Forças Armadas.
Em 2014, foi criado o Centro Nacional de Cibersegurança, inserido no Gabinete Nacional de Segurança, que, segundo o seu “site”, “atua como coordenador operacional e autoridade nacional especialista em matéria de cibersegurança junto das entidades do Estado, operadores de serviços essenciais e prestadores de serviços digitais”.
Segundo o Relatório de Segurança Interna de 2015, realizaram-se reuniões entre os Centros Nacionais de Cibersegurança e de Ciberdefesa, além de “reuniões operacionais” com o Serviço de Informações de Segurança (SIS) e a Polícia Judiciária (PJ).
Em 2015, foi criada uma “sala de situação” para acompanhar “eventuais hackivistas durante o processo eleitoral” das legislativas de outubro.
Também nesse ano, foi publicada a Estratégia Nacional de Segurança do Ciberespaço.
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