Entre os temas a abordar na reunião, que se realiza em Anadia, está previsto a apresentação, discussão e votação das alterações aos estatutos do Sindicato, havendo já duas listas propostas, e a definição da Estratégia Político-sindical.
Os funcionários judiciais terminam no final de janeiro uma greve setorial que durou um mês e têm já marcada para abril uma greve nacional de uma semana.
Anteriormente, o SFJ cumpriu um conjunto de greves parciais de duas horas diárias que decorreu entre 05 de novembro e 31 de dezembro.
O sindicato continua a exigir um estatuto que reconheça a complexidade funcional dos profissionais, o preenchimento de 1.400 vagas e o preenchimento das 750 promoções que faltam.
Em 15 de janeiro os funcionários manifestaram-se em frente do Supremo Tribunal de Justiça, no âmbito da cerimónia de abertura do ano judicial, tendo depois a ministra da Justiça dito que o Governo “dará resposta logo que seja possível” ao documento reivindicativo do sindicato.
Além da renegociação do estatuto e das questões de pessoal está em causa a tabela remuneratória, e matérias relacionadas com o ingresso na carreira, promoções e regime de aposentação.
No sábado, no congresso, realiza-se a conferência "Desafios da inteligência artificial na prática judiciária", com a participação do professor Penousal Machado, da universidade de Coimbra e serão eleitos os membros para o conselho nacional.
Entre os convidados está a secretária de Estado adjunta e da justiça Helena Mesquita Ribeiro, o presidente do Tribunal da Relação do Porto, o juiz desembargador Ataíde das Neves, o desembargador Antero Pires Salvador, em representação do Supremo Tribunal Administrativo e o diretor da PJ Luís Neves.
Segundo dados fornecidos pelo sindicato, o SFJ representa cerca de 5.500 associados.
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