A decisão, tomada por unanimidade, consta de uma nota colocada no portal da Presidência da República na Internet.
Segundo a nota, o Conselho Superior de Defesa Nacional, presidido pelo chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, "deu parecer favorável, por unanimidade, às propostas de ajustamentos às Forças Nacionais Destacadas 2024, após ponderar a respetiva adequabilidade militar e exequibilidade financeira".
Os conselheiros de defesa fizeram um ponto da situação relativamente ao apoiado prestado por Portugal à Ucrânia.
Quanto ao Estatuto do Antigo Combatente e ao Estatuto dos Militares das Forças Armadas "foi sublinhada a importância da atratividade e da valorização presente e futura da Condição Militar bem como o reconhecimento do seu contributo no passado", lê-se na nota do Palácio de Belém.
"O Conselho Superior de Defesa Nacional deliberou por unanimidade expressar o seu agradecimento e louvor às Forças Armadas pelo papel que desempenha na sociedade portuguesa e na projeção de Portugal no mundo", refere ainda o comunicado divulgado esta noite.
No final de fevereiro, o conselho tinha dado parecer favorável à proposta das forças nacionais destacadas este ano e agora voltou a fazer o mesmo com os ajustamentos.
Nos termos da Constituição, o Conselho Superior de Defesa Nacional é um órgão colegial específico, presidido pelo Presidente da República, de consulta para os assuntos relativos à defesa nacional e à organização, funcionamento e disciplina das Forças Armadas.
Fazem parte deste órgão o primeiro-ministro, os ministros de Estado e da Defesa Nacional, Negócios Estrangeiros, Administração Interna, Finanças e responsáveis pelas áreas da indústria, energia, transportes e comunicações, o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas e os chefes da Armada, do Exército e da Força Aérea.
Integram ainda o Conselho Superior de Defesa Nacional os representantes da República e presidentes dos governos das regiões autónomas dos Açores e da Madeira, o presidente da Comissão de Defesa Nacional da Assembleia da República e mais dois deputados eleitos para este órgão por maioria de dois terços.
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