Segundo o relatório síntese da atividade do MP, hoje publicado, ao longo de 2022 “foram tramitadas” mais de duas mil denúncias, das quais 359 encaminhadas para o MP, sobretudo para o Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa. Foram ainda remetidas 19 denúncias para a Polícia Judiciária.
“No ano de 2022 manteve-se a tendência desenhada desde o início do procedimento, de aumento crescente, de ano para ano, das denúncias entradas e também daquelas que foram encaminhadas para abertura de inquérito. Esta tendência tem-se agravado nos últimos anos. Confirmando a realidade já observada em 2020 (544) e 2021 (1.160), em 2022, as denúncias recebidas quase duplicaram em relação ao ano anterior (2.124), o que corresponde a um aumento de 83,1%”, lê-se no relatório.
A Lusa questionou a Procuradoria-Geral da República (PGR) para obter mais esclarecimentos sobre estes dados, nomeadamente os inquéritos abertos, e aguarda resposta.
O relatório destaca ainda as diversas ações de alerta desenvolvidas pelo Gabinete Cibercrime do MP referentes a ações maliciosas de ‘phishing’ com bancos e cartões bancários e também falsas notificações policiais.
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