A operação, coordenada pelo ministério público de Génova, no norte do país, e pela direção da unidade de combate à máfia e ao terrorismo, resultou na “detenção de cidadãos paquistaneses”, anunciou a polícia num comunicado, referindo que foram emitidos 14 mandados de captura.

Os membros desta rede, “todos suspeitos de associação criminosa com o objetivo de terrorismo internacional”, estão “diretamente ligados a Zaheer Hassan Mahmud”.

Este último, de nacionalidade paquistanesa, feriu com um cutelo um homem e uma mulher, em frente à antiga sede do Charlie Hebdo em Paris, a 25 de setembro de 2020, pensando que eles trabalhavam no semanário, que se tinha, no entanto, mudado após o atentado ‘jihadista’ de que foi alvo em janeiro de 2015, que se saldou em 12 mortos e cinco feridos graves.

O ataque de 2020 ocorreu durante o julgamento do atentado de janeiro de 2015 contra o jornal satírico, que voltou a publicar caricaturas do profeta Maomé.

A operação também envolveu as unidades antiterroristas de Espanha e França, sob a coordenação do Centro Europeu de Luta Contra o Terrorismo da Europol, precisou a polícia italiana.