“Que a memória e a condenação do horrível extermínio de milhões de judeus e de outras religiões no século passado nos ajudem a não esquecer que a lógica do ódio e da violência nunca pode ser justificada, porque nega a nossa própria humanidade”, disse.
A mensagem, publicada na rede social X (antigo Twitter), serviu para assinalar o Dia da Memória, celebrado a 27 de janeiro, dia em que as tropas aliadas entraram no campo nazi de extermínio de Auschwitz.
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, também quis recordar a data, com o qual “a humanidade tocou o seu abismo” e lembrou que a comunidade judaica está a atravessar “dias particularmente difíceis”.
“O ataque feroz do Hamas, em 7 de outubro, desencadeou uma nova onda de ódio contra o povo israelita e reacendeu focos de antissemitismo que nunca tinham sido completamente extintos e que ganharam novo vigor, muitas vezes escondidos por detrás de críticas às decisões do governo israelita”, alertou.
Meloni considerou que “o antissemitismo é um flagelo que deve ser erradicado”, revelando que isso é “uma prioridade” para o seu governo, que nomeou um Coordenador Nacional para a luta contra o antissemitismo e aprovou uma lei para criar o “Museu da Shoah”.
“Roma alberga a comunidade judaica mais antiga da Europa e a Cidade Eterna não podia deixar de acolher uma instituição museológica deste tipo”, que será responsável pela transmissão da memória da Shoah e contribuirá decisivamente para que o mal do plano criminoso nazi-fascista e a vergonha das leis raciais de 1938 não sejam esquecidos”, enfatizou Meloni.
Este ano assinala-se o 79º aniversário da libertação do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau e comemora-se os seis milhões de mulheres, homens e crianças judeus, bem como todas as outras vítimas, incluindo centenas de milhares de ciganos, assassinados durante o Holocausto.
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