“O Egito entregou às delegações do Hamas e do Fatah um documento a propor uma trégua por um período de 60 dias e uma troca de prisioneiros entre as fações e movimentos palestinianos e a ocupação israelita, sete dias após a entrada em vigor da trégua” e “Israel pode manter uma presença militar em Gaza durante este período”, disse a fonte próxima das negociações.
Delegações dos dois movimentos palestinianos estão no Cairo para discutir a gestão da Faixa de Gaza, bem como a reconciliação entre ambas as partes.
A mesma fonte salientou que os palestinianos discutiram este documento “relacionado com a abertura da passagem terrestre de Rafah (ligando Gaza e o Egito) para que a Autoridade Palestiniana faça a gestão do lado palestiniano”, dado que a passagem está fechada desde maio, quando Israel ocupou Rafah e o lado palestiniano.
Este documento, segundo a fonte egípcia, inclui “a reabertura da passagem de Rafah neste mês de dezembro, e que a Autoridade Palestiniana supervisionará o lado palestiniano com monitorização europeia, com supervisão israelita, além da retirada total do Hamas” dali.
O Egito, mediador na trégua com os Estados Unidos e o Qatar — embora este último tenha congelado a sua participação — está a pressionar para se “concluir um acordo de troca de prisioneiros”, em referência à troca entre reféns do Hamas em Gaza com prisioneiros palestinianos nas nas prisões israelitas.
Na segunda-feira, está previsto que as duas delegações se reúnam em separado com o chefe dos serviços de inteligência do Egito, o genral Hasan Rashad, segundo a mesma fonte.
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