“Domingo a oito [dias] há eleições e na hora de votar a grande questão é como o voto pode ser verdadeiramente útil”, disse Edgar Silva, numa iniciativa de campanha no concelho de Câmara de Lobos, contíguo a oeste do Funchal.
O candidato argumentou que o voto útil “é aquele que serve quem o dá e não quem o recebe”.
O também coordenador regional do PCP da Madeira argumentou existirem casos de pessoas que podem ter “estado ao longo de anos a votar em quem não serve nem luta pelos seus direitos e pelos seus interesses”.
Por isso, afirmou que “esta é a hora de muita gente em consciência poder responder qual é o voto verdadeiramente útil, qual o voto incansável na luta dos direitos dos trabalhadores e do povo, esse é o voto verdadeiramente útil, é o voto CDU”, declarou.
Edgar Silva apontou que esta é a “questão central” que a candidatura vai “intensificar na preparação das eleições” regionais de 22 de setembro.
Também questionou “de que serve o trabalhador estar a dar o voto aquele que o explora, aquele que acaba por aprovar leis que vão contra os seus interesses e aumentam a exploração”.
No seu entender, “o voto é útil para quem o dá, na medida em que serve e reforça as garantias da luta quanto aos direitos do trabalhadores e do povo”.
Ainda mencionou existir a situação do “voto a sério”, defendendo que existem “muitos projetos que são coisas inconsequentes, brincadeiras de garotos”, o que representaria “desperdiçar o voto”.
As eleições regionais legislativas da Madeira decorrem em 22 de setembro, com 16 partidos e uma coligação a disputar os 47 lugares no parlamento regional.
PDR, CHEGA, PNR, BE, PS, PAN, Aliança, Partido da Terra-MPT, PCTP/MRPP, PPD/PSD, Iniciativa Liberal, PTP, PURP, CDS-PP, CDU (PCP/PEV), JPP e RIR são as 17 candidaturas validadas para estas eleições, com um círculo único.
Nas regionais de 2015, os sociais-democratas seguraram a maioria absoluta – com que sempre governaram a Madeira - por um deputado, com 24 dos 47 parlamentares.
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