O aumento homólogo de 5,2% da receita fiscal é explicado sobretudo pelo acréscimo da receita dos impostos diretos, sendo que todos os impostos cresceram, com exceção da Contribuição sobre o Setor Bancário, que caiu 7,8 milhões de euros.

Os impostos diretos aumentaram 7,1% até julho, devido sobretudo à recuperação da receita de IRC, que subiu 15,6% (mais 532 milhões de euros) para 3,9 mil milhões de euros.

Já a receita de IRS cresceu 2,4% para 5,7 mil milhões de euros.

“O aumento do IRS é explicado pelo pagamento de notas de cobrança e pelo residual de reembolsos ainda por efetuar”, explica a DGO.

Também os impostos indiretos registaram um aumento de 3,8%, com destaque para a receita do IVA (mais 3,8%) e do Imposto do Selo (mais 6,9%).

Quanto aos reembolsos, até julho registou-se um aumento na receita em termos acumulados de 6,8 mil milhões de euros (mais 0,1%), devido ao aumento dos reembolsos de IVA (mais 258,7 milhões de euros), compensado pela diminuição dos reembolsos em IRC (menos 328 milhões de euros).

Segundo a DGO, “a quebra dos reembolsos de IRC, em comparação homóloga, é consequência da prorrogação do prazo de entrega da declaração Modelo 22”.

Por sua vez, “a redução do prazo médio de reembolso de IRS resultou numa antecipação do montante reembolsado para os meses de abril e maio, sendo já marginal a evolução deste montante desde o mês de junho”.

[Notícia corrigida às 20:23 — retifica, no quarto parágrafo, o valor da receita de IRS, que foi de 5,7 mil milhões de euros e não 5,7 milhões de euros, como se lia numa versão anterior deste texto]