Em declarações à Lusa, à margem de uma visita a estabelecimentos de ensino de Soure, Montemor-o-Velho e Figueira da Foz, no distrito de Coimbra, a secretária de Estado Adjunta e da Educação, Alexandra Leitão, cifrou os prejuízos entre 1,5 e dois milhões de euros em escola de ensino básico de segundo e terceiro ciclos e secundárias.
A governante frisou que existem "níveis diferentes de estragos", sustentando que no município de Soure e no da Figueira da Foz "as coisas já estão em muito bom caminho", mas na localidade de Carapinheira, concelho de Montemor-o-Velho, estão "piores", já que a escola local ainda não está em condições de reatar a atividade e os alunos estão distribuídos por outros estabelecimentos de ensino.
No caso da Figueira da Foz, município que foi referenciado como o pronto de entrada em terra da tempestade Leslie, na noite de 13 de outubro, e onde os prejuízos totais ultrapassam os 32 milhões de euros, Alexandra Leitão frisou que as escolas "estão a funcionar em pleno, com algumas dificuldades pontuais, mas que felizmente já não dão azo a problemas de maior".
Em comunicado enviado à Lusa, a autarquia de Montemor-o-Velho afirma que os prejuízos na escola básica de segundo e terceiro ciclos Dr. Santos Bessa ascendem a cerca de meio milhão de euros.
Citada pela nota da autarquia de Montemor-o-Velho, Alexandra Leitão considerou a escola de Carapinheira como "um dos estabelecimentos mais danificados pelo temporal".
Já na Figueira da Foz, também de acordo com dados da autarquia, o montante de estragos em jardins-de-infância e escolas de primeiro ciclo da rede pública ascende a 490 mil euros.
Ouvido pela Lusa, Nuno Gonçalves, vereador com o pelouro da Educação do município local, frisou que hoje, uma semana após a passagem da tempestade Leslie, é um "dia importante", já que é o primeiro dia em que "não há condicionantes" na abertura dos estabelecimentos de ensino do concelho, que funcionavam na totalidade desde a passava quinta-feira, mas com restrições.
O autarca sublinhou a coordenação entre serviços municipais, diretores de agrupamento, pessoal docente e não docente e dirigentes do ministério da Educação "que se desdobraram para intervir com rapidez".
"E esta celeridade foi muito importante para repor a normalidade", disse Nuno Gonçalves.
Comentários